HISTÓRIA
(Juízes 17:1-6)
“E havia um homem da montanha de Efraim, cujo nome era Mica.
O qual disse à sua mãe: as mil e cem moedas de prata que te
foram tiradas, por cuja causa lançaste maldições, e de que também me falaste,
eis que esse dinheiro está comigo; eu o tomei. Então lhe disse sua mãe: Bendito
do Senhor seja meu filho.
Assim restituiu as mil e cem moedas de prata à sua mãe; porém
sua mãe disse: inteiramente tenho dedicado este dinheiro da minha mão ao
Senhor, para meu filho fazer uma imagem de escultura e uma de fundição; de
sorte que agora to tornarei a dar.
Porém ele restituiu aquele dinheiro à sua mãe; e sua mãe tomou
duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem de
escultura e uma de fundição, que ficaram em casa de Mica.
E teve este homem, Mica, uma casa de deuses; e fez um éfode e
terafins, e consagrou um de seus filhos, para que lhe fosse por sacerdote.
Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que
parecia bem aos seus olhos.”
A
idolatria reinante na nação havia contaminado a casa de Mica.
A
história de Mica e da mãe dele, a qual fez duas imagens “para o Senhor”, se
passou no tempo em que os israelitas eram governados por juízes, um período
aproximado de 350 anos (1405-1050 a.C.). Aquele foi um tempo em que “não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais
reto”( Jz 17:6).
Após
a morte de Josué, Israel ficou sem um líder nacional, pelo espaço de trezentos
anos. As tribos mostravam-se independentes. Era a época dos juízes, os quais
Deus levantava, principalmente, nas emergências, para livrá-los dos invasores e
defender a justiça civil. “Quando não há sábia
direção o povo se corrompe” (Pv 11.14).
Foi
uma época em que Deus provou a nação, para ver se guardariam a sua aliança em
um ambiente idolátrico e pagão (Jz 3.1-5).
Eles foram influenciados pelas nações vizinhas, praticando seus costumes e sua
idolatria. Portanto, na época de Mica, Israel vivia o período dos juízes,
transição entre a lei e a monarquia.
Sua
casa estava cheia de divindades falsas. Mica ficou como os pagãos que tinham
seus deuses, como:
Baal,
deus da Fenícia e dos cananeus (Jz 2.13; 8.33);
Baal-Peor,
deus dos moabitas (Jz 22.17);
Dagom,
deus dos filisteus (Jz 16.23);
Diana,
deusa dos efésios (At 19.24);
Moloque,
deus dos amonitas (Lv 18.21)
A
ordem de Deus era não buscá-los e nem prostrar-se diante deles; e sim
queimá-los a fogo, pois eram e são abominação ao Senhor.
Terafins
- Eram ídolos domésticos, que iam desde aqueles de pequenas dimensões (Gn 31.34,35), até os de tamanho quase natural (I Sm 19.13,16). Esses eram possuídos pelo líder do
lar, e destinavam-se à descoberta dos acontecimentos futuros (2 Rs 23.24). Deus condena toda a espécie de
adivinhação (Lv 19.26). Existem diversas
maneiras de se adivinhar:
astrologia, por meio dos astros (Is 47.13);
belomancia,
por meio de flechas (Ez 21.21);
hepatoscopia,
por meio de inspeção do fígado do indivíduo (Ez
21.21);
hidromancia, por meio da água (Gn
44.5);
necromancia,
por meio dos mortos (Dt 18.11; Is 8.19);
rabdomancia,
por meio de varinha mágica (Os 4.12);
sortilégio,
por meio do lançar sortes (Ez 21.21), etc.
O adivinhador é guiado
por um espírito maligno que o domina (At 16.16-18).
SITUAÇÃO
A idolatria é uma abominação
perante Deus, e cega completamente o ser humano com relação às coisas
espirituais.
Seguindo o significado do
próprio nome, Mica. “aquele que se parece com
Jeová”, são movimentos que à primeira vista pode até ser classificado
como “Igreja do Senhor”, mas quando observamos o cerne concluímos que não
passam de mais um antro herético de abominações,idolatria seperversões, completamente desconectados das verdades do Evangelho de Jesus.
A mãe de Mica, além de não repreendê-lo pelo roubo, e ter tomado o nome do Senhor
em vão, sua mãe disse que guardava aquele dinheiro para fazer uma imagem, a fim
de presentear seu filho querido (Jz 17.1-4).
A mãe de Mica era uma idólatra, e, ao mandar fazer uma imagem, estava violando
a determinação de Deus nesse sentido (Êx 20.4; Lv
26.1). Os ídolos são insensíveis, isto é, não veem, nem ouvem, e muito
menos comem ou cheiram (Dt 4.28; Sl 115.4); não andam com os seus próprios pés (Is 40.20);
impotentes, nada podem fazer pelo homem (Is 45.20;
Jr 10.5; At 14.15);
degradantes, torcem a imagem do próprio Deus (Rm 1.22,23); são, portanto, indignos de serem
adorados pelos seres humanos (At 17.29).
Tanto os que fazem as imagens como os que as adoram tomam-se iguais a elas (Sl 115.8).
Devemos nos guardar dos ídolos (I Jo 5.21), para não nos contaminarmos com eles (At 15.20). todos eles representam a satanás, por
isso é abominável para Deus.
ALEGRIA FALSA
Mica estava achando que a benção da mãe, o
dinheiro para fazer seu ídolo, mais as bençãos do falso sacerdote, ele teria
tudo.
Este
“levita” não poderia ser consagrado, pois era muito novo, segundo Números 8.24 para oficiar diante do Senhor deveria
ter mais de vinte cinco anos; não havia passado pelo processo de consagração
pública, não poderia servir em um sistema sacerdotal separado; não pertencia à
família de Arão e o Senhor não chama desocupados para a Sua Obra.
O
fim da história de Mica é triste, como a história de muitos que se enveredaram
pelo seu caminho. Mica perdeu o Sacerdote, lhe roubaram os ídolos e o manto. Na
rapidez que começou seu ministério profano o viu terminar.
LIÇÃO
A
mãe de Mica lançou várias maldições contra o ladrão. Tais maldições eram
levadas a sério naqueles tempos, sendo muito temidas. Esse deve ter sido o
motivo pelo qual Mica devolveu à mãe o dinheiro roubado. (na raiva muitas mães
amaldiçoa o próprio filho, isso tem consequências gravíssimas.) Essa mãe não
sabia corrigir os filhos, mas criava-os alcovitando os seus erros. Quando o
filho, amedrontado com as pragas da mãe, confessou que roubara-lhe o dinheiro.
Era o momento de MICA ser corrigido, com um belo sermão de lição de moral e
espiritualidade. A Bíblia diz que os filhos devem ser criados “com a disciplina e os ensinamentos cristãos” Efésios
6.4b.
Ser
idólatra não significa apenas adorar uma imagem de escultura, como fazem os
adeptos de algumas religiões, mas também reverenciar o próprio eu, um objeto,
uma pessoa, ou seja, qualquer coisa que tome o lugar de Deus, que seja mais
importante que ele.
A
mãe de Mica tinha muitas virtudes: era econômica, boa administradora e, na
ausência do marido, cuidou da casa e criou o filho Mica. Com o dinheiro herdado
e poupado, ela e sua família tinham o suficiente para viver com dignidade.
Mas,
embora tivesse virtudes admiráveis, a mãe de Mica tinha um sério problema
espiritual: seu critério para o certo e errado era ela mesma, suas próprias
ideias, e não a vontade de Deus.
Ela
era uma daquelas pessoas de seus dias que faziam o que lhes parecia mais reto.
Quando fazemos de nossas ideias o critério para determinar se algo é certo ou
errado, geralmente escolhemos e agimos mal, como foi o caso dessa senhora e de
seu filho ladrão e idólatra. De uma certa forma, ela era boa para perdoar. Ela
imediatamente perdoa ele com uma bênção, assim que recebe de volta seu tesouro.
Mas, isto nos dá um vislumbre da razão do vazio de Mica. A rapidez da mudança
da mãe sem qualquer processo ou limpeza para remover a infecção, não houve processo
de arrependimento, apenas de medo em relação a maldição. E também não foi
cancelada as maldições que essa mãe lançou.
ORAÇÃO
Pai em Nome de
Jesus, quero te pedir perdão pelas vezes que amaldiçoei alguém da minha família,
e mesmo fora dela, pois a tua palavra diz, que na mesma medida que amaldiçoar
será amaldiçoado, me perdoa porque na hora da raiva lancei palavras erradas,
se possível envie seus anjos para que possam recolhe-las, e agora quero liberar
palavras de benção, de vitória, de alegria para essas pessoas. Amém!
Jesus nos garante que se nos arrependermos e confessarmos, o Pai nos perdoara, mas as consequências somos nós que devemos solucionar.
Neste mesmo blog tem orações para cancelar palavras contrárias e amaldiçoadas.
Amém 🙏
ResponderExcluirInteressante
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