Função
profética, vai mais longe do que meros eventos, acontecimentos e datas, é o
ministério da interpretação espiritual. Esta frase irá abranger todo o terreno
daquilo com que estamos agora ocupados. Profecia é interpretação espiritual. Se
você pensar nisto por um instante, considerando o ministério profético na
Palavra de Deus, estou certo de que você irá ver quão verdadeiro isto é. É a
interpretação de todas as coisas do ponto de vista espiritual; é trazer os
significados espirituais das coisas - do passado, do presente e do futuro -
para o povo de Deus, dando a compreensão do significado das coisas em seu valor
e sentido espiritual. Este era e é a essência do ministério profético.
Naturalmente,
aquilo que sabemos sobre profetas nas Escrituras é que eles exerciam uma função
ou faculdade especial entre o povo do Senhor, mas também devemos lembrar de que
eles frequentemente combinavam suas funções proféticas com outras funções.
Samuel era um profeta, mas também era juiz, e sacerdote. Moisés era um profeta,
mas era outras coisas, além disso.
ATOS PROFÉTICOS
O
ato profético é uma representação no reino físico de algo que ainda está no
espiritual.
Esses
atos são realizados através de ações e símbolos que apontam para realidades espirituais
e tem impacto no mundo físico.
Deus
se usou de símbolos e ações de Seus profetas para transmitir mensagens ao povo.
Por exemplo, o toque de trombetas ou shofar (Josué 6.2-16);
derramar
óleo sobre lugares e pessoas (Levítico 8);
usar
desenhos e maquetes de lugares para profetizar e ungir (Ezequiel 4.1-4);
enterrar
e desenterrar um cinto (Jeremias 13.1-11), etc
Tipos
de Atos Proféticos
Vejamos
agora outros Atos Proféticos utilizados em forma de símbolos em batalhas
territoriais, que geraram vitórias espetaculares e sinais extraordinários:
-
Permanecer com as mãos erguidas (Êx 17.8-16) é um sinal militar duplo, que
determina o início da guerra bem como o avanço das tropas;
-
Golpear a água com manto (2 Rs 2.8,13-14);
-
Liberar palavras de ordem em obediência ao SENHOR (Js 10.12-15);
-
Restaurar o altar e pedir fogo do céu para vencer confrontos (1 Rs 18.20-46);
-
Estender a vara (cajado) para fender o mar (Êx 14.15-21);
-
Quebrar cântaros e tocar trombetas (Jz 7.16-25);
-
Marchar gritando em círculos (Js 6.1-20);
-
Dar voltas nos quatro cantos da cidade, contar suas torres (lugares fortes) e
observar bem suas defesas (Sl 48.11-12);
-
Pessoas como símbolos proféticos, por exemplo, noivo e noiva (Os 1);
-
Deitar na terra confessando pecados e profetizando (Ez 4.4-6);
-
Tocar com a vara na rocha e produzir água (Êx 17.6);
-
Profetizar no vale sobre ossos secos (Ez 37).
Ferramentas
Utilizadas
Eis
alguns exemplos de ferramentas usadas em Atos Proféticos:
-
Maquetes de lugares ou cidades, ungindo e profetizando (Ez 4.1-4);
-
Arvorar bandeiras como símbolos de uma nação ou região (Is 13.2, 18.3);
-
Edificar altares de pedras e tomar posse do território inimigo (Gn 12.7-8);
-
Proclamar a Palavra aos montes, vales, pedras, árvores ou animais (Ez 36.1-15);
- Derramar
azeite de oliva sobre lugares específicos (Lv 8);
-
Libação, que é o derramamento de uma pequena porção de vinho (Gn 35.12-14);
-
Pedras (Jr 43.9-13);
-
Arco e flechas, facas, espadas (2 Re 13.14-19), flechas atiradas na direção do
território inimigo equivalem a
declaração de guerra.
-
Danças proféticas (Êx 16.20-21; 2 Sm 6.14-16);
-
Toques da shofar (Js 6.2-16);
-
Grãos (símbolo do fruto, colheita, avivamento). Devem ser lançados dos altos
dos montes visando a colheita d’almas (Sl 72.16);
-
Hastear bandeiras ou marchar com estandartes representando as tribos de Israel,
nações ou povos;
-
Mantos ou Fitas (símbolos representativos da investidura divina);
-
Estacas (para ferir a terra ou fincá-las para assinalá-la).
Portais
Espirituais
Cidades
e nações “trancadas ou amarradas” no reino do espírito, sinalizam que suas
portas estão “fechadas” para o Evangelho de Jesus Cristo e em seu interior a
população ainda jaz em trevas. Segue uma lista de Portais Espirituais mais
comuns encontrados hoje em dia:
-
Centros Governamentais
-
Centro de Estudos e Pesquisas
-
Centros de Comunicações
-
Templos
-
Centros de perdições
-
Vulcões
-
Montes Altos
-
Bosques
- Rios
-
Lagoas
-
Mares
-
Bairros
-
Imprensa
-
Cemitérios
-
Locais Históricos
Outros
exemplos de Atos Proféticos
Alguns
exemplos registrados por irmãos que tem realizado atos sob orientação do
Senhor, e que compartilham com o corpo de Cristo.
-
Cortar fios ou fitas, simbolizando a destruição de redes de tráfico e crime
organizado.
-
Quebrar botija, simbolizando a quebra de sistemas mundanos.
-
Jogar flechas
-
Sentar em torno de uma mesa, simbolizando a restauração familiar.
-
Arrancar e plantar árvores, simbolizando retirada dos maus frutos e começo dos
bons.
-
Enterrar e desenterrar dinheiro, simbolizando arrancar os tesouros escondidos.
-
Ungir em frente a locais de idolatria.
-
Fincar estacas demarcando limites para conquista
-
Dar sete voltas em torno de locais a serem conquistados.
-
Rasgar papéis que simbolizam contratos espirituais.
-
Marchas proféticas delimitando territórios.
SAIBA
A IMPORTÂNCIA DOS ATOS PROFÉTICOS
Ceia
do Senhor – tomar a ceia do Senhor é importante para nossa fé, para comunhão do
Corpo de Cristo e para chamarmos de volta o Messias, renovar nossa aliança.
Dízimos
- quando dizimamos estamos selando a nossa fé, exercendo um mandamento bíblico
declarando o quanto cremos na provisão de Deus e desautorizando o inimigo a
entrar na nossa lavoura.
Batismo
– o batismo nos tira a carga do velho homem, dá testemunho público que somos
nascidos de novo.
Se
com Jesus, pelo batismo, fomos sepultados, também é certo que com Ele seremos
ressuscitados.
Unção
com óleo – a unção com óleo sara os enfermos, e se o enfermo houver cometido
pecados, ser-lhe-ão perdoados, é isso que a Palavra nos afirma.
Casamento
– o casamento é um ato profético, é uma aliança e representa que o casal está
ratificando o casamento de Jesus com a Igreja.
Há
um respaldo no reino do espírito para os atos proféticos. Os atos proféticos
citados são apenas alguns dos que a Igreja vem exercendo há séculos sem, muitas
vezes, tomar consciência dessa importância, assim como a oração, intercessão,
jejum e a reunião dos santos para celebração
Lembre-se tudo tem limite,sem exagero, hj tem muito cometendo atos absurdos.
o certo é quando um grupo de intercessores estão separados de multidões, fazerem através de atos, quem consegue ver o espiritual é normal.
CÂNTICO
PROFÉTICOS
O Cântico
profético é uma profecia cantada.
Canções
compostas no coração de Deus, concedidas pelo Espírito Santo, que contém
celebrações as coisas celestiais, exaltando a glória do Reino, e a grandeza dos
atos divinos, revelando coisas sobre a pátria celestial
Assim
como muitos povos comemoram eventos, relembrando e celebrando suas cidades,
assim também Deus poderia revelar-nos hinos que celebram eventos históricos
celestiais, que celebram e trazem à lembrança fatos históricos acontecidos no
céu.
O
céu tem sua história
Se
você meditar nesta comparação valiosa, vai poder entender outra coisa:
Que
parte do Livro de Salmos são cânticos espirituais.
A
diferença entre salmos (não o livro de Salmos, mas de NOSSOS salmos) e Cânticos
espirituais é que o salmo tem origem humana, é um movimento do nosso coração
que dá início ao salmo. São palavras inspiradas, ungidas fruto de nossa
gratidão, que fluem espontaneamente de nossos lábios. O Espirito Santo contribui
ajudando-nos, capacitando-nos.
Alguns
povos quando iam as guerras, entoavam canções de batalha, canções de guerra do
mesmo modo como tinham orações que faziam antes do início de uma batalha. Esses
cânticos eram cânticos para inspirar coragem, semelhante ao dos cânticos que os
exércitos possuem para inspirar os recrutas quando fazem atividades
extenuantes. Mas, havia uma profundidade maior nos cânticos, pois o que o
exército canta hoje é um resquício destes cânticos, porque esses eram usados
antes de uma batalha, antes da guerra.
As
duas guerras são ruins. Tanto a real como a espiritual. Entendendo que Deus
chamou a igreja do século XX para uma tomada de decisão, uma postura firme
contra os poderes que governam as nações, não fica difícil entender que
Cânticos espirituais gerassem letras, hinos, Cânticos e canções que
incentivassem a igreja a lutar.
PORÉM,
vivemos um tempo de imitação. Quanto mais espiritual for algo, mas complicado
fica pra realizar. Sem ENTENDER o que se
canta, sem que seja o MOMENTO certo, sem ORIENTAÇÃO divina, sem sensibilidade
profética, sem aporte de dons espirituais, sem unidade de pensamento da
comunidade a que você pertence... ADORE A DEUS COM SIMPLICIDADE, BELEZA, COM CÂNTICOS
DE AMOR, EXALTAÇÃO AO CORDEIRO. Com hinos DADOS por DEUS na sua comunidade.
Fruto do louvor dos lábios.
Muitas
vezes estou fazendo meus deveres domésticos e brota do meu íntimo uma canção
uma melodia não de canções cantadas normalmente, são palavras que brotam em
sons de melodias, muitas vezes estou orando ou lendo as Escrituras e brota esse
som, essa melodia com palavras de gratidão, muitas vezes de batalhas, é muito
lindo e gratificante me encho de amor e gratidão e de paz e de alegria, coisas
do Espírito Santo.
ORIGINALIDADE.
Aquilo que é profético irá determinar um
conjunto de atitudes e atos da igreja, definidos dentro do cronograma de Deus
para sua igreja na terra, de modo a fortalecê-la, e edificá-la.
Os
Cânticos espirituais são proféticos. Uma vez interpretados pelo Espírito
originarão profecias.
O
louvor nos dias de Davi veio através do profeta Samuel que criou as escolas de
profetas em que um dos ensinamentos era o louvor contínuo, como se verá a
seguir.
I.
O louvor profético começou com Samuel.
A)
As escolas de profetas.
1.
Tenha em mente que “profetizar” no AT tinha dois sentidos: Profetizar ao povo,
da parte de Deus, e profetizar para Deus, engrandecendo-o.
a)
No dia em que Samuel ungiu a Saul com óleo, um dos sinais de que Saul seria o
rei de Israel era que ele encontraria “um grupo de profetas que descem do alto,
precedidos de saltérios, e tambores, e flautas, e harpas, e eles estarão
profetizando. O Espírito do Senhor se apossará de ti, e profetizarás com eles e
tu serás mudado em outro homem” (1 Sm 10.5-6). Deduzimos que estes profetas
usavam a música para profetizar a Deus, não aos homens. Então, o que é
profetizar a Deus, senão exaltar-lhe os feitos e engrandecer o Senhor e sua
obra.
d)
Parece que no Novo Testamento o mesmo tipo de “louvor profético” aconteceu na
vida daqueles que foram cheios do Espírito Santo. Não há registro de que
houvesse música, a não ser o “eco” ou som do Espírito como em Atos 2. A questão
que deixou os judeus perplexos no dia de Pentecoste foi que eles ouviam os
irmãos glorificando e falando das grandezas de Deus em “línguas”, no caso, na
língua dos povos presentes em Jerusalém!
Quer dizer:
quando falamos em línguas,
glorificamos e falamos das grandezas de Deus, num idioma que nem entendemos! O
mesmo aconteceu quando Pedro foi à casa de Cornélio, onde os gentios também
engrandeciam a Deus em línguas! (At 2.11; 10.46; 19.6).
II.
A origem do louvor nas reuniões do povo de Deus (1 Cr 15.16).
A)
O começo de tudo (1 Cr 16.7).
1.
Os adoradores ou profetas que diziam a Deus de suas grandezas estabeleceram
alguns princípios:
a)
Cantar alto e com alegria (1 Cr 15.28; e 16.10).
b)
Ter alguém para conduzir os louvores (1 Cr 15.22 e Ne 12.8).
c)
Deveriam exaltar a misericórdia de Deus (16.41 c/ 2 Cr 5.13 e 2 Cr 20.21).
d)
Render graças e invocar o nome do Senhor (1 Cr 16.8).
1.
Tornar os feitos de Deus conhecidos, e narrar as suas maravilhas (16.8-10). O
que se vê nos Salmos 18 ou em 2 Samuel 22.
2.
É profetizar a Deus (1 Cr 25). Profetizar aqui é abençoar a Deus; elogiá-lo.
Conferindo-lhe honra. O resultado está em 2 Crônicas 5.6-14.
III.
O que o povo fazia com a música. Não apenas profetizam a Deus:
A)
Cantavam orações e lamentações: Ex Sl 51; 54,55,56, 57, 60,61,62,63,64.
1.
Matanias conduzia o povo nas orações (Ne 11.17).
2.
Cantavam a palavra de Deus (Dt 32.1- 44). Cânticos didáticos (Dt 31.19,22; Sl
53,55; 32,42,44,45).
3.
Cantavam celebrando a lei (Sl 119.172).
4.
Tinham cânticos para ocasiões especiais como os cânticos de romagem ou degraus
(Sl 120-135).
B)
Cânticos que falam de eventos na vida do povo:
1.
Hino do arco (2 Rs 1).
2.
Cântico de Ezequias (Is 38.9-20 – meus cânticos – cânticos dele e de outros).
3.
Cântico do futuro – Is 26.
4.
Cântico da vinha (Is 27.2-3).
5.
Cântico das lamentações de Jeremias pela morte de Josias (2 Cr 35.25).
6.
Cântico do poço (Nm 21.17,18).
IV)
O céu está repleto de cânticos que foram preparados para ocasiões especiais:
A)
Cânticos preparados para ocasiões especiais no céu:
1.
O cântico ao sempiterno Deus (Ap 4.11).
2.
Cântico feito para o Cordeiro (Ap 5.9-14).
3.
O cântico da igreja (Ap 7.9-12).
4.
O cântico dos misteriosos (Ap 14.2-3).
5.
O cântico dos que vêm da grande tribulação, composto por Moisés e pelo Cordeiro
(Ap 15.3-4).
B)
Na terra os cânticos falam de:
1.
Cânticos na vida diária (Ef 5.18-20; At 16.25; Tg 5.13; Sl 34.1; 1 Ts 5.18; 1
Pe 2.5).
2.
Cânticos na vida congregacional.
1.
O culto a Deus requer que o adorador tenha:
a)
Vida íntegra (Sl 24.4; 33.1; Mq 6.6-8; Am 5.23-24).
b)
Adoração como parte do culto (Cl 3.16-17).
c)
Cânticos de oração no espírito (1 Co 14.5). A repetição: cantar com a mente e
cantar com o espírito! (Ver 1 Co 14.13-17).
d)
Gemidos espirituais (Rm 8.26-27). Alcançando o “tom” do Espírito (v 23).
Súplicas na oração, num tom clamor, etc. Discorrer sobre o tema do “tom
celestial”.
A
associação do canto angelical e dos cânticos espirituais:
A
questão se relaciona como os dons espirituais se manifestam na igreja e da
interação entre o Espírito de Deus e dos seus anjos. Tem-se uma ideia por
demais compartimentada do ministério angelical. Separa-se normalmente as
operações angelicais das operações do Espírito Santo. A bíblia nos demonstra
uma situação de interação bem maior.
Cânticos
do Espírito Santo poderiam ser ministrados a igreja por meio de anjos, ao nosso
espírito. Esse entendimento se relaciona com o fato da interação profunda entre
o ministério do Espírito Santo e o ministério angelical. Creio firmemente que os anjos estão
intimamente relacionados as operações espirituais, a profecia, a cura, a
operação milagrosa. Não existe a separação entre o poder do Espírito e aos
anjos que nos acostumamos a acreditar. Existe um mistério na interação entre os
anjos e o Espírito Santo. Imagine, se Deus habita nos NOSSOS corações, nós que
somos carne, pecadores, vivemos num mundo maligno, como não será a comunhão e a
interação do Pai com seus ministros celestiais
INTERCESSÃO PROFÉTICA
Algo
adiante, o que vai fluir no céu antes de acontecer, a capacidade de orar e
interceder com discernimento profético e habilidade do Espírito de Deus, por
questões específicas que Ele nos traz á mente em momentos específicos,
alguns
exemplos:
Abraão / Gn 18:20-23 / Moisés Êx 32:7 / Daniel
9:1-4 e 20-22 / Lc 22:31 / Jo 17 / Asafe Sl 50:73,83
As
pessoas que tem o dom profético, com frequência oram de maneira diferente das
outras.
Intercessão identifica com as necessidades e os encargos do
povo, enquanto intercessão profética identifica com os encargos do Senhor.
Intercessão
Profética não vai ao Senhor com uma lista de oração,
mas vai ao Senhor para obter uma lista de oração.
Na
intercessão profética nós nos tornamos como o cinzel. Por si mesmo o cinzel não
pode fazer nada, mas quando o escultor o pega e o usa na esquerda e direita,
dando a direção certa, o cinzel é capaz de trazer para fora a obra-prima.
Então, essa é a profecia em nossos joelhos!
A
intercessão profética muitas vezes é uma antecipação ou revelação de um fato
que está para acontecer, em que o intercessor ou a equipe de intercessão
estando aberta à ação do Espírito Santo, numa postura de escuta, ouve do Senhor
o que Ele quer e como Ele quer que seja orado. “Invoca-me, e te responderei,
revelando-te grandes coisas misteriosas que ignoras” (Jr 33,3).
A
intercessão profética atesta o poder da oração que existe em cada cristão. Deus
deseja que seu povo rompa as barreiras do inimigo e caminhe num nível de
autoridade muito maior do que nós conhecemos ou experimentamos hoje.
A
intercessão profética é a oração que manifesta a visão e a realidade de Deus
aqui na terra, levando famílias a serem restauradas, cidades, estados e nações
inteiras a se rederem ao Senhorio de Jesus.
A
intercessão profética é uma arma muito poderosa para destruir as obras de
Satanás, que tem cegado os olhos de muitos para que não vejam a gloriosa luz do
Evangelho.
SELECIONE
AS PESSOAS PARA OS ATOS PROFÉTICOS
Os
atos proféticos é uma guerra declarada no mundo espiritual. Faça uma rigorosa
seleção de pessoas, para que sejam ungidas para essa guerra.
Em
Lc 2:3 Ana a profetisa e viúva, embora nenhuma profecia particular dela tenha
sido registrada na Bíblia, o relato diz que ela devotava seu tempo ao jejum e a
oração. Ana era uma intercessora profética.
É
necessário um forte espírito profético para perseverar em oração diante do
Senhor, até mesmo quando há um grande lapso de tempo em que aparentemente nada
acontece. Sem essa unção, as pessoas ficam desesperançadas e desapontadas,
perdendo a coragem a ponto de desistir. A unção para a intercessão profética
concede a graça para perseverar.
Você
não apenas ora a Deus, mas aprende a fazer as orações do Senhor!
O
alvo de toda intercessão profética precisa ser um clamor de perdão ao Senhor
pelos pecados que levaram Jesus a cruz: pecados pessoais e coletivos, a Bíblia
também ensina que se confessarmos estes pecados em intercessão, Deus terá
misericórdia de nós e sarará a nossa terra.
Esta
sensibilidade profética nos levará a uma dimensão espiritual onde a Sabedoria e
o Conhecimento de Deus são revelados em nosso espírito, nos capacitando a
entender a realidade espiritual e compreender o caminho que Espírito Santo está
nos conduzindo em intercessão.
Verdade
profética: “ A intercessão profética se torna estratégica a partir do momento
em que tratamos com os pecados que contaminaram a terra e afastaram a presença
de Deus.”
Entendemos
que a base do pecado é a desobediência, e tudo que a desobediência perdeu
somente a obediência vai recuperar.
VISÃO PROFÉTICA
Todo
aquele que é nascido de novo tem dois conjuntos de olhos. Temos nossos olhos
físicos, com os quais vemos o mundo físico e criado ao nosso redor.
Paulo
fala sobre o segundo conjunto de olhos – os olhos do coração, ou olhos de nosso
íntimo, que podem ser iluminados a fim de perceber as verdades espirituais.
Paulo
diz: “ oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados”
Vamos
orar- baseado em Ef 1:17-21
“Senhor,
dê-me o espírito de sabedoria, conceda-me o espírito de revelação para que seja
arrebatado por Jesus Cristo. Libere fachos de revelação de luz em meus olhos
para que eu possa conhecer a esperança de seu chamado, para que eu possa
conhecer a gloriosa herança de viver em meu ser e para que eu possa alcançar a grandeza
de seu poder que trabalha em meu íntimo.” Amém
“O
peso que viu o profeta Habacuque.” — Habacuque 1:1
A
PALAVRA “PESO” que aparece no início do livro de Habacuque não é comum. Muitos
tradutores traduzem essa palavra, que no Hebraico é massa, por “oráculo,”
“mensagem,” “pronunciamento,” ou “palavra.” A Concordância de Strong (em
Inglês) diz que essa palavra significa “uma mensagem pesada.” Em Provérbios
30:1 e 31:1, esse mesmo termo Hebraico é traduzido por “profecia”, no entanto,
a ideia de “peso” é bem melhor expressada pela emoção dos profetas em uma
visão. Deus concedeu a Habacuque uma visão de julgamento que viria sobre
Israel, seguido da punição sobre as nações que seriam usadas por ele para
executar esse julgamento. De fato, as declarações de Habacuque são
classificadas como uma “mensagem pesada,” e certamente, tornou-se mais um peso
em seu coração e em sua mente enquanto ponderava sobre esse significado.
Sabemos
que quando Deus quer nos mostrar algo, Ele abre nossos olhos, isso aconteceu
com vários homens na Bíblia.
A
escada de Jacó . . . . . . -Gênesis 28.10-17)
Micaías
. . . . . . . . . . . . . -2Crônicas 18.18)
Isaías
. . . . . . . . . . . . . . -Isaías 6.1-7)
Ezequiel . . . . . . . . . . . . -Ezequiel 1.25-28)
Daniel
. . . . . . . . . . . . . . -Daniel 7.9-10)
Estevão
. . . . . . . . . . . . . -Atos 7:55
Paulo
. . . . . . . . . . . . . . . -2Coríntios 12.2
João
. . . . . . . . . . . . . . . .-Apocalipse 4.2-3
Todo
o ser humano sonha quando dorme, e entre os sonhos que tem podem haver alguns
que são de Deus, digo que podem haver porque obviamente isso depende de Deus.
Isto vale tanto no caso dos crentes como dos incrédulos.
Abrão
caiu num profundo sono durante o qual Deus lhe preanunciou que os seus
descendentes habitariam como estrangeiros numa terra alheia, e ali seriam
escravos por quatrocentos anos, e depois Deus julgaria aquela nação de que
seriam escravos e eles partiriam dela com grandes riquezas ( Gen.
15:12-16).
Deus
veio de noite num sonho ao rei Abimeleque para dizer-lhe que a mulher que tinha
tomado, ou seja, Sara, tinha marido e por isso a devia restituir a Abraão, e
que no caso de não a restituir ele morreria com toda a sua casa ( Gen.
20:1-7).
Jacó
teve um sonho enquanto ia em direção a Harã, em que viu uma escada apoiada na
terra, cujo topo chegava ao céu, e os anjos de Deus que subiam e desciam pela
escada, e depois Deus também lhe falou ( Gen. 28:10-22).
Jacó
enquanto servia Labão teve um sonho em que Deus lhe mostrou como tinha visto
tudo aquilo que Labão lhe fazia, e lhe ordenou que voltasse para a sua terra
natal ( Gen. 31:10-13).
Deus
veio num sonho a Labão, enquanto este seguia atrás de Jacó, e disse-lhe que não
falasse a Jacó nem bem nem mal. (Gen. 31:22-25).
José,
filho de Jacó, teve sonhos em que Deus lhe preanunciou que os seus irmãos se
prostrariam um dia diante dele (Gen. 37:5-11).
Enquanto
José estava na prisão no Egito, o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros que
tinham sido postos no cárcere onde José estava preso por terem ofendido Faraó,
tiveram ambos na mesma noite um sonho, um sonho cada um, em que Deus lhes
preanunciou o que lhes aconteceria dentro de três dias, estes sonhos foram
interpretados por José e as coisas aconteceram conforme a sua interpretação
(Gen. 40:1-22).
Faraó,
enquanto José estava na prisão, teve dois sonhos em que Deus lhe preanunciou
sete anos de abundância e sete anos de fome; também neste caso os sonhos foram
interpretados por José que Faraó fez sair da prisão para interpretar estes seus
sonhos ( Gen. 41:1-36).
No
tempo dos Juízes, mais precisamente no tempo de Gideão, quando este estava para
descer contra o arraial de Midiã, Deus lhe disse para descer ao arraial de
Midiã e ouvir o que diziam. Ele obedeceu e quando chegou ao arraial ouviu um
homem que contava ao seu companheiro um sonho tido na noite em que tinha visto
um pão torrado, de cevada rolar sobre o arraial de Midiã, bater na tenda de
modo a fazê-la cair, e a virá-la; este pão de cevada, segundo a interpretação
dada pelo companheiro, era a espada de Gideão em cujas mãos Deus tinha dado
Midiã e todo o arraial. Este sonho foi uma confirmação para Gideão que Deus lhe
tinha dado nas mãos o arraial de Midiã e lhe fortaleceu as mãos (Juízes
7:9-18).
O
rei Salomão teve um sonho em que lhe apareceu Deus e lhe disse para pedir-lhe o
que quisesse e Salomão lhe pediu um coração sábio ( 1 Re 3:4-15).
Nabucodonosor,
rei de Babilónia ---( Dan. 2:1)
José,
o marido de Maria, ---------- (Mat.
1:18-25).
Os
magos.----------------------------(Mat. 2:12).
José
teve um outro sonho- - - - - - (Mat.
2:13-15
Ainda
José - - - - - - - - - - - - - - - (Mat. 2:19-21 Mat. 2:22-23)
AS VISÕES
A
visão é uma manifestação divina em que subitamente Deus faz ver e por vezes
também ouvir coisas. As visões podem ser noturnas e diurnas mais, podem ser
recebidas quer de olhos fechados, quer de olhos abertos.
As
visões transcritas na Bíblia são muito mais numerosas do que os sonhos;
limitar-me-ei a recordar apenas algumas delas.
Abrão
recebeu uma visão em que Deus lhe falou e lhe disse que a sua recompensa seria
grandíssima ( Gen. 15:1-3).
Moisés
teve uma visão em Horebe, em que lhe apareceu o anjo do Senhor que o enviou ao
Egito para libertar o povo de Israel ( Ex. 3:1-22).
O
profeta Isaías viu o Senhor dos Exércitos assentado sobre um alto e sublime
trono e por cima dele estavam serafins, e Deus lhe falou e o enviou a
profetizar ao seu povo (Is. 6:1-13).
O
profeta Ezequiel teve visões celestiais em que viu entre outras coisas os
querubins e Deus que estava assentado sobre um trono por cima deles, e nas
quais Deus lhe falou e o enviou a profetizar contra o seu povo. Em algumas
destas visões Deus lhe mostrou em visão também as obras abomináveis que muitos
no meio do seu povo faziam (Ez. cap. 1-8).
Daniel
teve várias visões em que Deus lhe predisse eventos futuros.( Dan 7,8,9,10).
Pedro,
Tiago e João, enquanto se encontravam no monte santo, tiveram uma visão
celestial em que viram Moisés e Elias falar com Jesus que tinha sido
transfigurado na sua presença, e também ouviram uma voz do céu ( Mat.
17:1-13).
Jesus.
Lucas 22:43).
Zacarias,
Lucas 1:5-22).
Maria,
enquanto estava desposada com José ( Lucas 1:26-38).
As
mulheres que tinham ido ao sepulcro ( Mat. 28:1-7; Mar. 16:1-7; Lucas 24:1-12).
Saulo
de Tarso (Atos 9:1-6; 22:6-10; 26:12-19).
DANÇA
PROFÉTICA
Deus
está preparando um povo que seja eficiente em trazer as coisas do mundo
invisível para tocar o mundo visível.
Dança
no meio da unção
As
danças possuem um pano de fundo, uma história, uma mensagem a ser transmitida.
A
dança de adoração traduz em movimentos sentimentos de uma adoração,
transformando em imagens as palavras cantadas, em gestos os sentimentos
evocados pela operação de Deus no coração.
Existe
uma diferença entre a dança de adoração e dançar no espírito. Semelhantes a
diferença entre salmodiar e a entoar Cânticos espirituais.
A
dança de adoração é um gesto do adorador, que por sua vontade se move diante de
Deus.
Dançar
no espírito é deixar o corpo ser movido pelo Espírito de Deus. É algo
extremamente profético, e absolutamente dependente de grandiosa unção.
Fruto
de um grande mover de Deus e resulta em grande manifestação de poder. É como se
um profeta do velho testamento entrasse na Igreja e abrisse sua boca dizendo:
Assim diz o Senhor...
Sentir
seus braços, suas pernas como se estivessem ao ponto de explodir tamanha a vontade
de expressar aquilo que estás sentindo. Girar, como se estivesse percorrendo o
mundo levando a Palavra Rhema, a salvação aos perdidos. Pular, como se
estivesse arrematando o coração de Deus. Correr, como se fosse uma flecha rumo
ao alvo: o coração dos perdidos!
1.
O que é Dança Profética?
Profético:
vem de profecia, profeta. Profetas: homens que traziam as verdades de Deus para
o povo.
A
dança profética não nasce de passos bonitos e ensaiados, muito menos da
técnica. Ela vem de um profundo relacionamento entre o ministro e Deus, que é o
dono da dança! Essa dança não vem de você, Deus te guia, Ele te conduz. A dança
profética começa no seu quarto secreto.
A
Dança Profética sai dos padrões normais, vai além de passos e gestos ensaiados.
Ela traz o sobrenatural para a Terra através de uma ministração sincera e
simples ao coração de Deus. (Pastora Gisela Matos – Dança pelas Nações)
Todo
movimento que você faça, precisa ter um propósito. Cada gesto seu libera um
decreto no reino espiritual. A dança profética só acontece quando gera algo no
reino espiritual. Seja adoração, intercessão, cura, libertação, guerra, louvor,
alegria e júbilo, salvação.
2.
Tipos de propósitos de dança:
Adoração:
movimentos de prostração, onde tudo o que mais importa é chamar atenção do
Senhor com cada movimento que você faz. É quando você esquece quem está a sua
volta e se vê diante do trono do Senhor. É quando você declara em cada passo
quem Deus é!
Intercessão:
cada movimento intercede por um propósito, seja por uma vida, pela igreja, pela
sua vida... Na verdade, toda dança é uma oração. Como ministros, somos
intercessores do povo e dos perdidos. Mas, existem pessoas que são chamadas
para esse propósito em específico ao ponto de durante uma ministração, Deus
levá-la a para a dança para ir interceder por alguém. (Seja livre para isso,
mas somente com a voz de Deus)
Cura:
quando seus movimentos profetizam cura espiritual ou física na vida de alguém.
Movimentos que curam. (Jo 5.4)
Libertação:
cada movimento seu, com uma vida em santidade diante de Deus, pode libertar uma
vida. Quebra de grilhões, correntes e cadeias que aprisionam a vida das
pessoas.
Guerra:
movimentos firmes de luta, de força, guiados pelo Senhor. Algumas pessoas,
conseguem visualizar o reino espiritual e de fato, liberar “golpes” sobre
principados, potestades, demônios.
Louvor
e júbilo: Saltos, giros, pulos, palmas, sorrisos. Tudo o que fazemos é para
agradecer ao Senhor, ministrar alegria sobre a igreja.
Salvação:
quando a sua vida é usada para que alguém se converta. Quando seus movimentos
são tão sinceros que a pessoa vê Deus em você e decide se render ao Senhor.
Clamor:
muitas vezes somos levados a movimentos de contrição, em clamor ao Senhor.
Quando
tive uma visão do céu sobre dança profética o que é dançar na liberdade e na
profundidade do ser. Em Londrina Paraná no ministério Casa de Davi (24 de
adoração) em uma manhã de adoração, o céu se abriu e eu vi a comitiva de anjos
dançando e outra logo atrás em duas fileiras e Jesus vindo e andou em nosso
meio, eu me lembro que fiquei em posição de reverência diante do Rei, Ele
passou perto de mim, eu caso desmaiei foi muito forte, claro que Ele veio de
uma forma que todos conseguimos suportar, se não fosse assim teríamos sido
consumidos pela Gloria Dele, a partir deste dia, entendi que dançar e abrir
caminho para que Jesus se faça presente, é abrir caminho entre céu e terra.
Minha dança nunca mais foi a mesma. Glória a Deus toda Honra e toda a Glória a
Ele.
PALAVRA
PROFÉTICA
A palavra profética de
Deus dá esperança para o futuro
GRAÇAS à Palavra de Deus,
a Bíblia Sagrada, os verdadeiros cristãos encaram o futuro com fé, esperança e
otimismo.
Se ato profético
representa uma atitude com o intuito de liberar o poder de Deus, por meio da
fé, sobre determinada circunstância.
Apóstola e líder do Ágape
Reconciliação, ministério que trabalha com igrejas nas áreas de cura interior e
libertação, Neuza Itioka entende que a palavra proferida pode ser profética,
mas que é necessário avaliar se o que foi dito está de acordo com a Bíblia:
"Há muito abuso nisso.
Mesmo com o alerta, Neuza
crê que a palavra pode efetivamente alterar circunstâncias e manifestar o poder
de Deus. "Por exemplo, está chovendo e daqui a pouco a conferência vai
começar. Como é que fica? E você sabe que aqui no Brasil existe uma entidade
espiritual que trabalha com vento e água, chamada Iansã. Aí você vai dizer:
'Ah, Deus, se for da sua vontade você leva essa água, tá?' Não. 'Senhor, em
nome de Jesus, nós ordenamos agora, nós sabemos que existe uma guerra
espiritual, existem esses demônios que não querem que o povo venha nessa
conferência. Pedimos para que o senhor libere verdadeiramente um tempo bom e
leve essa chuva. Você, Iansã, que está por trás dessa chuva, desse negócio aí,
tire agora sua mão'".
I
Co 14.31
A
voz profética – uma geração que marca “Porque todos podereis profetizar, um
após o outro, para todos aprenderem e serem consolados” (I Co 14.31). Nem todo
o que profetiza é profeta e tem o dom de profeta; o profeta possui um dom
específico para realizar uma tarefa dada por Deus. Mas aqui abordaremos a
orientação bíblica que apresenta a todas as pessoas a possibilidade de andar
profeticamente. É importante ressaltar que Paulo não está imediatamente
denominando todos os membros como profetas, mas a orientação de Paulo não
exclui qualquer pessoa da igreja; ele não diz que apenas os “profetas” podem
profetizar. Além disso, a Bíblia também encoraja todas as pessoas a procurarem
com zelo os dons espirituais, “(…) mas principalmente que profetizem” (I Co
14.1). Essa intensidade na exortação existe porque Paulo sabe que os dons não
são um incremento opcional para a igreja; são, sim, habilidades espirituais
dadas por Deus para que o seu Reino possa manifestar-se. Paulo não se refere à
uma busca relaxada ou esporádica; ele diz que a busca deve ser intensa e
constante, feita com zelo e ardor.
A
palavra de sabedoria é uma revelação divina da vontade, do plano ou do
propósito de Deus para uma situação específica. Ela difere da palavra de
conhecimento em vários aspectos. A palavra de sabedoria pode não causar o mesmo
impacto que uma palavra de conhecimento, mas sua necessidade pode ser maior, já
que ela é diretiva por natureza, por conter uma percepção profética quanto ao
que fazer numa dada situação. Em Atos 27 encontramos um bom exemplo operado
através de Paulo. Antes de prosseguir naquela viagem de navio, Deus lhe havia
dado a impressão de que não deveriam fazê-lo, porque a viagem seria trabalhosa
(v.10).
Quando o navio ficou em perigo, Paulo recebeu a visita de um anjo que lhe prometeu a proteção de todos os que estavam a bordo (v.22).
Na hora em que a tempestade começou a ameaçar suas vidas, os marinheiros tentaram arriar o bote salva-vidas, mas Paulo lhes disse que se fizessem isso eles não seriam salvos (v.30,31). Eles foram convencidos disso e, por fim, todos foram salvos. Nessa palavra de sabedoria houve a revelação do plano de Deus para aqueles marinheiros, com a orientação sobre o que eles deveriam fazer.
Quando o navio ficou em perigo, Paulo recebeu a visita de um anjo que lhe prometeu a proteção de todos os que estavam a bordo (v.22).
Na hora em que a tempestade começou a ameaçar suas vidas, os marinheiros tentaram arriar o bote salva-vidas, mas Paulo lhes disse que se fizessem isso eles não seriam salvos (v.30,31). Eles foram convencidos disso e, por fim, todos foram salvos. Nessa palavra de sabedoria houve a revelação do plano de Deus para aqueles marinheiros, com a orientação sobre o que eles deveriam fazer.
Outra
maneira das mais comuns por meio do qual Deus fala são as impressões
proféticas. Quase todos os cristãos estão ouvindo Deus falar através de
impressões, mas devido à ignorância geral que há na igreja sobre os dons de
revelação, muitos as tomam como pensamentos vagos ou como coincidências. A
maioria das pessoas tem tido a experiência de pensar de repente em alguém que
não tem visto nem ouvido falar há vários anos e então, por acaso, encontra-se
com essa pessoa naquele mesmo dia ou naquela semana. Outros, no decorrer do
dia, têm um vago pensamento sobre alguma coisa que um amigo ou conhecido tem
que fazer, e depois descobrem que o vago pensamento era na verdade uma
percepção bem precisa. O que muitos pensam ser uma coincidência realmente são
verdadeiras impressões proféticas dadas por Deus. A Bíblia contêm vários
exemplos poderosos de revelações no nível de impressões. Em Atos 14.9, Paulo
percebeu que um certo homem, que era paralítico desde o nascimento, tinha fé
para ser curado. Quando Paulo agiu conforme a sua impressão o paralítico foi
curado de forma impressionante. Contudo, mesmo sabendo que Deus fala desse
modo, é necessário ter muita disciplina e sabedoria para discernir com precisão
a voz de Deus. É óbvio que nem tudo o que alguém venha sentir provêm de Deus.
Quanto mais estivermos voltados para nós mesmos ou feridos, mais os nossos
sentimentos serão imprecisos e perigosos.
Há
ainda outra maneira de Deus falar: através dos “sentidos proféticos”. Em II
Reis 2, vemos um exemplo bíblico de discernimento operando através da visão
espiritual. Quando Elias foi arrebatado ao céu, Eliseu recebeu dobrada porção
do Espírito que estava sobre ele, e também recebeu o manto de Elias para
ministrar. A passagem relata a reação dos filhos dos profetas: “Vendo-o, pois,
os discípulos dos profetas que estavam defronte, em Jericó, disseram: O
espírito de Elias repousa sobre Eliseu. Vieram-lhe ao encontro e se prostraram
diante dele em terra” (II Rs 2.15). Aqueles jovens viram que o espírito de
Elias agora estava sobre Eliseu, mas não através de mudanças físicas. Havia uma
presença espiritual que antes estava sobre Elias e que agora eles viam com
olhos espirituais sobre Eliseu.
Podemos
dizer, então, que a essência do profético é entrar no mundo espiritual, ver e
ouvir o que está acontecendo lá, e trazer esta visão para a dimensão material
do mundo em que vivemos. E a essência do que se vê no mundo espiritual é a
natureza e o coração de Deus e o seu tremendo e inimaginável plano aqui na
terra.
A
natureza desta visão espiritual explica as duas principais ênfases proféticas.
Ao contemplar a beleza e a profundidade do plano de Deus e sentir seu coração
de amor para com o povo que escolheu para fazer parte deste plano, o profeta
anuncia a glória, a consumação e a esperança por vir – ou, em outras palavras,
define e descreve o nosso destino. Mesmo nos momentos mais escuros da história
de Israel, os profetas anunciavam a restauração e o triunfo final. Descreviam,
também, a natureza de Deus, seus sentimentos, sua fidelidade, sua capacidade de
tirar proveito e glória de qualquer situação de fracasso humano. Mostravam como
Deus tinha a solução de todas as soluções, através da vinda do Messias e do
“dia do Senhor”, através dos quais ele havia de triunfar sobre todos os
obstáculos.
Este
era um aspecto essencial da visão profética, pois trazia esperança e um senso
de propósito. Nada pode ser considerado profético se não trouxer uma visão
sobrenatural de destino, consumação e esperança, sem a qual “o povo se
corrompe” (Pv 29.18)
“Não
havendo profecia o povo se corrompe” (Pv 29.18). Sem conhecer o alvo de Deus,
vivemos sem propósito, sem rumo, e nos abrimos para toda espécie de corrupção.
É uma contradição total buscar uma vida de pureza e santidade e continuar
vivendo para nossos próprios alvos. É duro quando a palavra de Deus destrói
nossos sonhos e projetos particulares. Mas é incomparavelmente melhor viver em
função dos alvos de Deus.
Uma
verdadeira atuação do ministério profético aplicará o machado à raiz de muitas
árvores humanas, a fim de poder implantar um novo senso de destino e restaurar
os alvos de Deus para seu povo. A promessa de Deus nas últimas palavras do
Velho Testamento é exatamente esta: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias,
antes que venha o grande e terrível dia do Senhor” (Ml 4.5).
Depois
de tudo que vimos a importância de observarmos o mover espiritual que se move
em nossa frente, vamos pedir para que o Espírito Santos dos dê discernimento e
sensibilidade das coisas espirituais, para que não venhamos a ser enganados.
O
céu quer se manifestar, depende de nós, se vamos deixar ou não.
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