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JEZABEL- 1 - como identificar este espírito


DESMASCARANDO O ESPÍRITO DE JEZABEL DENTRO DA IGREJA
O espírito de Jezabel é um poder celestial de influência mundial. Não é simplesmente um demônio que se apossa de um indivíduo. É um poder demoníaco das regiões celestes que transcende as fronteiras geográficas específicas e pode afetar nações inteiras. Em toda região onde penetra, pode causar grandes transtornos e destruição ele se une aos principados que governam aquele território e opera em conjunto com eles. (Ef 6.12). Esses poderes demoníacos incluem espíritos de religiosidade, manipulação, controle, cobiça, perversão e ocultismo. Muitas vezes, eles se associam ao espírito de Jezabel para construir fortalezas na mente das pessoas.

Quando uma fortaleza de Jezabel é estabelecida na mente de um indivíduo, o processo racional dessa pessoa se deteriora, seus pensamentos e ações ficam distorcidos.
Acabe seu marido deu ouviu  demais a Jezabel e não ouviu Deus o suficiente.
Assim como tem feito desde o princípio, Satanás está levantando uma feroz oposição a esta geração profética.

Para as pessoas familiarizadas com computadores, podemos dizer que o computador mental do indivíduo recebeu um vírus, fazendo com que processe os dados sem lógica. Esse vírus corrompe, redireciona e distorce todas as informações recebidas a partir daquele momento. Como um vírus, a fortaleza de Jezabel é programada para se manifestar quando certas teclas (ou situações) são acionadas

Seu objetivo é desativar e destruir indivíduos, ministérios e a própria igreja. Este será o resultado final, a menos que o remédio de Deus o antivírus divino seja aplicado. 
Se os pastores forem incapazes de prevenir ou detectar a ação desse espírito, seus cônjuges, filhos e membros das igrejas podem cair vítimas dessa força devastadora.

O inimigo sempre tentou silenciar as vozes proféticas de Deus e abortar a oração de intercessão. Novamente, o nome do seu instrumento é Jezabel, um poder espiritual diabólico que busca enganar, profanar e destruir as autoridades de Deus. Embora a expressão "espírito de Jezabel" seja empregada em alguns círculos carismáticos, poucas pessoas entendem de fato como essa força demoníaca opera.
De tempos em tempos, todo cristão fica vulnerável ao perigo de ser influenciado por esse poder controlador e manipulador. De certa forma, todos nós tentamos controlar outras pessoas. Embora não haja nenhum indicador infalível que mostre quando a pessoa ultrapassou o limite, abrir a alma para a ação do espírito de Jezabel é um processo que pode ocorrer com o tempo.

Quanto mais tempo alguém apela para o controle e a manipulação sem se arrepender, mais forte o espírito se torna. Finalmente, ele se transforma num estilo de vida. Seu método primário de se relacionar com outras pessoas e adquirir controle serão por meio desse espírito.
Temos de nos lembrar que aqueles que são influenciados por esse espírito são pessoas feridas e machucadas. O poder do Espírito Santo está disponível para curar aqueles que são afligidos por esse espírito. 
Jesus deseja nos libertar daquilo que nos prende. Devemos encarar nossos pecados, bem como os pecados dos outros, com honestidade, compaixão e esperança. Há uma necessidade proeminente de que pessoas e igrejas oprimidas por esse espírito hoje recebam ministração. Agora é o tempo dos pastores e líderes se levantarem com graça e com coragem.

O nome Jezabel é de origem fenícia e significa "descasada". Embora ela fosse casada, sua insubmissão e infidelidade conjugal mostravam que para ela o casamento nãosignificava nada. 
Embora o matrimônio seja um símbolo de respeito mútuo e submissão, Jezabel não se submetia a ninguém. Pelo contrário, exigia que todos se submetessem a ela. Seu casamento era meramente uma aliança política que lhe permitiu ser não somente uma rainha, mas, em essência, um rei atuante! Jezabel tinha as respostas para todos os problemas do rei.

Jezabel não era uma mulher comum. Tinha uma queda para a dramaticidade. Cada ação sua e cada palavra que dizia demonstravam uma atitude passional e descontrolada. Sua aparência intimidava, uma rosa com espinhos afiados como punhais. Era uma figura impossível de ser ignorada, porque ignorá-la podia significar a morte.

O espírito de Acabe simboliza a abdicação da autoridade ou, pelo menos, a autoridade passiva. Ele se apresenta como uma mentalidade que evita os confrontos e não assume os erros. O espírito de Acabe adora a posição que ocupa e teme o confronto. Alguém com este espírito prefere promover a paz a qualquer custo, mesmo que seja forçado a formar alianças profanas.
Um indivíduo sob a influência do espírito de Acabe fará, muitas vezes, concessões em vez de alianças, dessa forma se prostituindo, em vez de santificar o relacionamento. Como você pode fazer concessões a alguém que deseja destruí-lo? O espírito de Acabe sempre está disposto a sacrificar o futuro a fim de obter a vitória no presente.

Como muitos líderes de hoje, o reinado de Acabe foi caracterizado pela tentativa de aplacar Jezabel cedendo às suas exigências. Ele tolerava todos os decretos e práticas abomináveis de sua esposa.

Muitos pastores se submetem a indivíduos influenciados pelo espírito de Jezabel porque a pessoa parece ter habilidades de liderança ou visão espiritual que ajudará a igreja crescer. Muitos até se convencem de que, com o tempo, ajudarão o indivíduo à "amadurecer" espiritualmente.

No entanto, nesse processo de ajuda, muitos líderes fazem demasiadas concessões e enfraquecem sua autoridade. Lembre-se de que a atitude aplacadora de Acabe era exatamente o que fortalecia a base do poder de Jezabel.
Em várias ocasiões, já vi pastores adotarem uma atitude de indecisão e evitar o confronto simplesmente por medo de que o indivíduo em questão divida a igreja.
O pastor precisa ter muita coragem para confrontar a força e a obstinação do espírito de Jezabel. Por meio de suas ações, um indivíduo dominado por esse espírito revelará as qualidades e as fraquezas do pastor. O pastor descobrirá coisas sobre si próprio que preferiria ignorar. Pode reagir de forma defensiva quando sua autoridade é desafiada. Para evitar uma revolta, o pastor pode preferir apaziguar ou favorecer o espírito. Temendo situações semelhantes, o pastor pode suspender todo o ministério profético na igreja. Ou então, numa atitude egoísta, pode usar a pessoa dominada pelo espírito de Jezabel para cumprir seus propósitos pessoais.

Qualquer uma dessas respostas causará danos à vida espiritual da igreja. Adotando uma atitude omissa ou passiva, o pastor deixará sua igreja vulnerável ao domínio desse espírito diabólico. A igreja rapidamente afundará sob o peso crescente da opressão espiritual, esmagando toda a vitalidade espiritual saudável e a visão. O espírito de Jezabel profana tudo o que toca. Tudo o que é santo torna-se impuro. As pessoas começam a abandonar a igreja, sem nem saberem por quê. Sentem-se simplesmente compelidas a ir embora, como se pudessem sentir o domínio crescente das trevas.

Quando o verdadeiro ministério profético é silenciado, isso permite que o inimigo posicione seus próprios profetas em posições-chave.
Os pastores que se omitem e deixam de exercer sua autoridade causam dano ao povo de Deus, pois sem perceber liberam o poder crescente desses espíritos demoníacos. Enquanto a questão vai sendo evitada, o problema só vai piorando. Quando finalmente é confrontado, o espírito de Jezabel já pode ter criado raízes profundas na igreja e será mais difícil desalojá-lo.

CONSPIRANDO COM AS TREVAS
 Se o pastor fingir ignorar os danos causados pelo espírito de Jezabel, pode se tornar um espírito associado a ele. Conscientemente ou não, o pastor acaba se alinhando com o espírito maligno. Seus métodos e objetivos vão se tornando mais e mais parados. Logo o pastor descobrirá que pode alcançar seus objetivos explorando sua contrapartida espiritual, tornando-se assim um cúmplice das trevas.

A menos que esse pastor reconheça seu erro e se arrependa, um dentre dois juízos virá sobre ele: Ele acolherá plenamente o espírito de Jezabel e se tornará um líder marionete, indeciso (mesmo nas questões mais corriqueiras), facilmente enganado e sujeito a forte depressão. Ou, então, ele e sua igreja enfrentarão um terrível deserto espiritual. 
A presença clara de Deus será removida do seu grupo. Ficará apenas a lembrança da presença divina; lamentavelmente, muitas vezes os líderes não encaram essa situação como juízo de Deus.

Quando um pastor tem uma amiga de confiança que começa a mostrar vestígios do espírito de Jezabel, é fácil ele justificar a atitude rebelde da pessoa ou simplesmente fingir que não está vendo. Geralmente os pastores demonstram certa tolerância para com aqueles que chamam de "amigos". No entanto, essa confiança e lealdade a um amigo podem criar um tipo de cegueira. O pastor, portanto, deve deixar a amizade de lado, encarar a situação do ponto de vista pastoral e tomar as medidas necessárias.
“Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com cetro de ferro as regerá e as reduzirá a pedaços como se fossem objetos de barro; assim como também eu recebi de meu Pai, dar-lhe-ei ainda a estrela da manhã.” Apocalipse 2.26-28.

O PAPEL DO ATALAIA E DO INTERCESSOR

Três promessas são dadas àqueles que vencem o espírito de Jezabel:
Primeiro, receberão maior autoridade espiritual sobre os principados, potestades e os dominadores espirituais nas regiões celestes, agora e no porvir. A quebra do poder desse espírito na Terra sobre os indivíduos - desintegra seu poder nas regiões celestes.
A boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más. — Mateus 1234,35.
Se o intercessor tiver no coração algum indício do espírito de Jezabel, ele eventualmente será revelado, por meio de suas palavras e ou ações. Poderá semear pecado ou divisão na igreja local. No entanto, o verdadeiro vigia não usa sua posição para desafiar ou depreciar a autoridade pastoral.

Pelo contrário, o intercessor humildemente sustenta os líderes em oração. Além disso, o verdadeiro vigia não busca posições de autoridade, mas intercede por aqueles que estão nessas posições.

Outra forma de identificar o verdadeiro vigia é pelo fruto do seu espírito. A Bíblia claramente define qual é o fruto do Espírito:
O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. - Galatas 5.22,23

Temos de buscar identificar e conhecer aqueles que trabalham entre nós. Não podemos conhecê-los apenas de forma superficial, mas profundamente no que crêem, o que ouvem e o que dizem quando oram.
Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. - Mateus 12.33

O verdadeiro vigia é submisso às autoridades, enquanto aqueles que operam sob o domínio do espírito de Jezabel usurpam a autoridade. Num cenário ideal, o vigia que é submisso ao Espírito Santo tem a mesma atitude que Davi manteve enquanto serviu a Saul de consideração e respeito pela autoridade escolhida por Deus:
O Senhor me guarde de que eu estenda a mão contra o seu ungido. 1 Samuel 26.11a . aqui Davi estava falando em matar o rei.

tem muitas pessoas que com esse versículo,deixa encoberto o pecado da liderança, só porque é um ugido, errado,!! temos que revelar sim, no meio de liderança e não perante a Igreja, e orar porque é o Senhor Jesus que é o cabeça de sua Igreja tomará as medidas necessárias, sem interferencia do homem.

Finalmente, a diferença mais óbvia entre o verdadeiro intercessor e o indivíduo que opera no espírito de Jezabel é a motivação ou a força impulsora por trás de suas ações. O verdadeiro intercessor é motivado pelo amor em tudo o que faz. Ao escrever seu tratado sobre o amor, o apóstolo Paulo ofereceu à igreja de Corinto o seguinte esboço mediante o qual se pode discernir os verdadeiros e os falsos obreiros do evangelho:
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se profana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. — 1 Coríntios 13.4-7 
Se não for tratada, essa mudança na liderança culminará no fim inevitável do grupo de intercessão. Um por um, os membros do grupo terão o desejo e a graça para orar drenados. O grupo começará a diminuir. Assim, os atalaias da casa de Deus serão dispersos, e a igreja ficará sem proteção. As forças demoníacas tomarão lugar. Algumas pessoas notarão o vento gelado espiritual que agora sopra sobre a igreja.
Uma manifestação prolongada de qualquer um desses traços exige um olhar mais atento para o indivíduo e para a situação.

O espírito de Jezabel opera melhor quando é acoplado a uma pessoa com o espírito de Acabe, muitas vezes encontrado nos homens (embora esses também possam operar sob o espírito de Jezabel). Alguns podem tentar se unir à obra de Deus nos escalões mais elevados do governo da igreja, como fez Absalão: ele se autodenominou juiz, sentava-se no portão da cidade e abordava todas as pessoas que tinham alguma queixa; ele as convencia de que o seu julgamento era mais justo do que o de Davi, seu pai. Abraçava e beijava as pessoas, roubando assim seus corações (2 Sm 15.4-6).

Em Israel, Deus não pediu a Elias que removesse a rainha Jezabel. De fato, Elias exibiu sinais de ansiedade e depressão, escondendo-se e fugindo dela. Assim, coube a Eliseu, a voz profética seguinte, avisar Jeú de que ele recebera autoridade de Deus para removê-la.
Semelhantemente, em Tiatira, Deus não ordenou aos profetas que removessem Jezabel. Ele se dirigiu ao pastor da igreja. 
O pastor é quem detém o tipo de autoridade apostólica e real sobre o rebanho.

Pastor- autoridade da Igreja - mas quem manda é Jesus.
Intecessor -se põe na brecha ajudando o pastor em oração. não interfere.
profeta- fala o que Deus manda. 

CONTROLANDO A AUTORIDADE PASTORAL
Seduziu-o com as suas muitas palavras, com as lisonjas dos seus lábios o arrastou. E ele num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro; como o cervo que corre para a rede, até que a flecha lhe atravesse o coração; como a ave que se apressa para o laço, sem saber que isto lhe custará a vida. - Provérbios 7.21-23
BAJULAÇÃO

A bajulação é o instrumento primário usado pelo espírito de Jezabel. É a ferramenta usada para abrir a porta de acesso às posições de liderança na igreja. Embora o elogio sincero que edifica a vida de outros seja algo bom dentro do Corpo de Cristo, a bajulação é diferente em sua motivação.
Ela busca obter a aprovação e o reconhecimento daqueles que estão em posição de autoridade. Portanto, este espírito só está a fim de receber, roubando autoridade e favor que deveriam ser legitimamente oferecidos a outrem.
Erroneamente, muitos pastores acreditam que uma pessoa que tem um forte dom profético possui, automaticamente, o mesmo nível de caráter moral. 
No entanto, uma pessoa dominada pelo espírito de Jezabel bem como um profeta imaturo pode demonstrar um dom profético real e às vezes admirável, mas mesmo assim ser extremamente fraca no caráter moral e no conhecimento bíblico.
Em pessoas com o espírito de Jezabel mais desenvolvido, a bajulação pode transcender e nivelar qualquer diferença pessoal. Esse artifício pode ser empregado como demonstração de profunda admiração pela visão e direção da igreja. Tais pessoas falam a mesma língua do pastor e dos outros líderes, mas seu objetivo é conquistar posições chave e assumir o controle. Em outras palavras, é a estratégia do "se não pode vencê-los, junte-se a eles".
A bajulação também pode se tornar um instrumento de divisão. Geralmente esse fim é alcançado mediante a criação de "triângulos amorosos" destrutivos. Num triângulo, Jezabel se torna amiga da pessoa A e da pessoa B. No entanto, lentamente ela passa a convencer a pessoa A de que a pessoa B não gosta delas. Ao mesmo tempo, vai convencendo a pessoa B de que a pessoa A não gosta delas. Jezabel surge como a pacificadora que tem um profundo desejo de que cada uma delas seja bem sucedida. Jogando o dom e a sabedoria de uma pessoa contra a outra, este espírito provoca ciúmes, disputas e conflitos até mesmo nos relacionamentos mais fortes.
Alguém com o espírito de Jezabel buscará conquistar a simpatia de muitas pessoas, em especial quando é confrontado. Irá alegar que está sofrendo perseguição. Pode empregar frases de efeito para desarmar os argumentos levantados contra ele. Se o pastor reagir de forma defensiva a esse discurso, somente reforçará a alegação do espírito de Jezabel de estar sendo perseguido. Se o pastor não tiver um forte relacionamento com os membros da liderança, pode se envolver e ficar preso numa ligação ilógica e irracional.
Lembremos que intensidade gerada pelas paixões da alma sempre tem pouca duração. Somente a intensidade gerada por Deus será mantida pelo Espírito e produzirá frutos duradouros.

PARECENDO MAIS ESPIRITUAL
Quando um indivíduo com o espírito de Jezabel é colocado numa posição de liderança, tenta criar a impressão de que anda num plano espiritual mais elevado do que a maioria. Quando estão perto dele, os outros podem se sentir menos espirituais ou intimidados. Esse esquema cria dependência espiritual. Sentindo-se espiritualmente inferiores, buscam direção do espírito de Jezabel. Além disso, se alguém questiona sua espiritualidade, pode ser vítima de retaliação.
Cristãos novos são especialmente vulneráveis à intimidação sutil mas efetiva desses indivíduos.

FALSA HUMILDADE
A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói. — Provérbios 11.3
 Quando o indivíduo com o espírito de Jezabel recebe reconhecimento, inicialmente ele responde com falsa humildade. Esse recurso serve para prender ainda mais as pessoas e convencê-las de sua espiritualidade. No entanto, essa mansidão enganadora dura pouco. A falsa humildade é, na verdade, uma máscara para esconder as raízes profundas do orgulho e da presunção.
ANSEIO DE REPARTIR
Muito desejo ver-vos, afim de repartir convosco algum dom espiritual, para que sejais confirmados. — Romanos 1.11
Imitando a doutrina da imposição de mãos (Hb 6.1,2), o espírito de Jezabel gosta de repartir sua "unção" por meio dessa prática. No entanto, seu toque carrega uma maldição. Pergunte assim: Se não é o Espírito de Deus que está me tocando, então que espírito é?
Quando o espírito de Jezabel é repartido, um espírito das trevas é depositado sobre a vítima. Obviamente, um indivíduo com o espírito de Jezabel não é alguém que desejamos ver ministrando e orando por outros! Mesmo que a pessoa não saiba que o espírito de Jezabel está operando por seu intermédio, ainda assim pode transmiti-lo a outros.

OLHANDO PARA OUTROS HOMENS
Ela pode alegar que deseja que o marido assuma a liderança espiritual da família. Quando ele faz isso, ela se submete. Apesar disso, se o esquema anterior continua atado à alma do marido, nada muda na verdade.
Ela pode exigir que o pastor intervenha e aja como se fosse o líder direto da família. No entanto, se ela não se submete ao marido, também não se submeterá ao pastor ou a Deus. Será apenas uma questão de tempo até que o pastor também sinta o veneno de seus atos.
A fraqueza do marido pode fazer com que a esposa se sinta atraída por outros homens e gaste tempo com eles, porque demonstram liderança espiritual preenchendo, assim, uma lacuna em seu casamento. No final, seu marido ficará tão desmoralizado que deixará de ir à igreja, preferindo ficar em casa assistindo à televisão, jogando ou se engajando em outros substitutos da afeição de sua esposa. Afinal, como pode aceitar a autoridade de um pastor que não é capaz de enxergar atrás da fachada espiritual de sua esposa?
Na ordem divina, o marido tem autoridade sobre a esposa, Cristo tem autoridade sobre o marido, e Deus Pai tem autoridade sobre Cristo (1 Co 11.3). Uma mulher com o espírito de Jezabel fala sobre submissão e obediência, mas seu marido e seus filhos sabem que é só teoria. Não é uma realidade em sua vida.
Os filhos que crescem num ambiente familiar onde há a ação do espírito de Jezabel serão profundamente afetados na idade adulta e muitas vezes nem perceberão. Embora eu não seja psicólogo nem especialista em infância, já notei em centenas de entrevistas, encontros e testemunhos que os seguintes resultados muitas vezes são os mais encontrados.

IMPLICAÇÕES PARA AS FILHAS
As meninas criadas por mães dominadoras podem manifestar comportamento masculino ou agressividade excessiva. Tornando-se como a mãe, elas reprimem a verdadeira feminilidade, considerando-a como um empecilho. Algumas têm sementes de rebelião, manipulação ou controle plantadas em seus corações pela mãe dominadora e, por sua vez, passam a operar sob o espírito de Jezabel. Incapazes de enxergar a verdadeira causa da dor, algumas aderem aos movimentos de emancipação feminina ou movimentos de bruxaria como WICCA. Lamentavelmente, mesmo que uma jovem sonhe encontrar um homem que preencha o vazio deixado por seu pai, pode descobrir que tem dificuldade de confiar nos homens e também em Deus como Pai.

IMPLICAÇÕES PARA OS FILHOS
Sempre que os pais deixam de cumprir seus papéis legítimos no casamento, os filhos podem ficar confusos sobre a própria masculinidade. Alguns podem se tornar sexualmente agressivos e tentar dominar as mulheres à força. Os jovens também podem responder à intimidação da mãe tornando-se tiranos e buscando dominar sua esposa e filhos. A opressão masculina sobre a mulher muitas vezes é motivada pelo ressentimento contra a figura dominadora da mãe.
Alguns jovens, movidos pelo ressentimento contra mulheres, podem reagir afastando-se delas. Podem reagir à necessidade não suprida da afeição e autoridade paternas, sendo atraídos para pessoas do mesmo sexo, principalmente ao erotizar o vazio masculino em sua vida.

COISAS FEITAS EM SEGREDO
Na Escritura, a palavra usada com maior frequência para feitiçaria é o termo hebraico anan, que significa cobrir ou agir de forma encoberta. É exatamente isso que o espírito de Jezabel faz.
Embora o indivíduo possa não ser um praticante de feitiçaria, ou um espírito de Jezabel plenamente desenvolvido que busca destruir a congregação ou o pastor, pode ter um espírito de feitiçaria. Um indivíduo pode ser cristão e agir sob um espírito de feitiçaria sem ao menos perceber. Esse espírito tem estado hibernando há muito tempo dentro do Corpo de Cristo e, lamentavelmente, opera por intermédio de alguns vasos escolhidos do Senhor. Mesmo intercessores e profetas maduros podem de vez em quando operar sob a influência desse espírito maligno, bastando que haja portas abertas de antigas feridas. A evidência de feridas não curadas é se o indivíduo fica constantemente se debatendo com sentimentos de rejeição, de desvalorização, ou se sente ignorado. Ou, então, se luta constantemente contra a amargura, o espírito crítico e a ira.

COMPORTAMENTO EGOCÊNTRICO
Um cristão influenciado pelo espírito de Jezabel pode não ter intenção de destruir a igreja. No entanto, indivíduos operando em níveis variados de rebelião e de feitiçaria já destruíram muitas igrejas. Assim, a feitiçaria pode operar por intermédio de um indivíduo que tenta assumir o controle. O controle e a manipulação são fortalecidos depois de cada empreendimento bem-sucedido. Cheia de auto piedade e orgulho, a alma do indivíduo corre o risco de ser plenamente dominada por demônios. Esse tipo de feitiçaria pode ser exercido sem que haja envolvimento com ocultismo, mesmo por parte de cristãos que professam Jesus como Senhor. Uma pessoa que opera numa forma mais avançada de feitiçaria está determinada a impor sua vontade, não importa qual seja o custo moral. No caso de Jezabel, o controle e a manipulação apelaram para o assassinato.
Além de desagradar a Deus, a feitiçaria impede os relacionamentos nos quais é fundamental que haja honestidade. Considerando que ela viola a vontade e a liberdade de escolha das outras pessoas, pode causar grande devastação no relacionamento conjugal. Também é destrutiva no relacionamento entre pais e filhos e entre outros membros da família.
Nas situações de conflito, os indivíduos que operam nesse espírito se recusam a falar a verdade. Além disso, empregam meios insidiosos e injustos para conseguir vantagem e alcançar seus alvos, achando que os fins justificam os meios.

RAIZ DE AMARGURA
Atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados. — Hebreus 12.15
A rebelião, em todas as suas formas, tem várias raízes; uma delas é a amargura. A amargura abre a porta pela qual o espírito de Jezabel se esgueira para dentro da alma da pessoa, sem ser detectado. Muitas vezes, a amargura se instala em nossa vida quando sentimos que estamos sendo privados de reconhecimento ou honra. A auto piedade se desenvolve, e o indivíduo, consciente ou não, começa a buscar formas de conseguir atenção e poder mostrar o dom que acha que tem.
A amargura se instala na alma humana, pois é uma fortaleza ligada ao egoísmo e ao orgulho. Ela pode ser dirigida contra Deus ou contra aqueles que Ele instituiu como autoridade. Desde que, com frequência, trata-se de uma reação a uma suposta injustiça ou exercício injusto de autoridade, ela faz com que o indivíduo reaja contra toda autoridade, seja esta justa ou injusta. A amargura provoca desesperança, entretanto, visto que ela está ligada ao orgulho, essa desesperança induz a pessoa a conceber esquemas que promovam seus dons.
Amargura é pecado. Ela prejudica profundamente a pessoa e leva à iniquidade. Como acontece com todo pecado, o indivíduo deve reconhecer a amargura, se arrepender e ser curado mediante a graça de Deus.

FRUTO ÁCIDO
A raiz de amargura produz frutos variados. Pode gerar imoralidade (Hb 12.14-16), ira profunda e duradoura e ressentimento, ou um padrão de relacionamentos rompidos. Além disso, a raiz de amargura é contagiosa. Um espírito amargurado infectará o espírito de muitas pessoas.
A cruz é a cura para a raiz de amargura. Somente Jesus, como o Grande Médico, pode nos libertar desse tormento demoníaco. Sua unção pode nos tirar dos nossos caminhos de rebelião. Assim, um coração amargo e rebelde pode ser transformado num coração grato e obediente, mediante o toque da graça de Deus. Depois desse livramento, a pessoa decide submeter-se às autoridades instituídas por Deus. Submissão é uma decisão que o indivíduo deve tomar não um sentimento. A prática contínua da submissão produz mansidão. Lembre-se: Jesus disse que os mansos herdarão a Terra (Mt 5.5).

RAIZ DE ESCRAVIDÃO
[Vós] não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados. - Romanos 8.15ª
A raiz de escravidão leva ao medo e produz um espírito de legalismo, depressão, servidão, subserviência e controle. Pessoas escravizadas pelo espírito de Jezabel seja como recipiente ou como vítima não podem provar a verdadeira liberdade.
A Escritura diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade (2 Co 3.17). Liberdade implica responsabilidade e compromisso. Apesar disso, aqueles que operam sob o espírito de Jezabel assumem responsabilidade, mas não assumem compromisso. Encaram o compromisso como uma espécie de escravidão e o evitam como praga.

RAIZ DE MEDO
Aquilo que temo me sobrevém, e o que receio me acontece. — JÓ 3.25. O medo (que é falta de fé) abre a porta para o espírito de Jezabel na vida do indivíduo. A mentalidade medrosa pode começar na infância, prosseguindo até a idade adulta, quando, então, as emoções do indivíduo assumem o comando e passam a controlá-lo. O espírito de medo uma fortaleza mental da alma pode mentir para a criança. Ele sussurrará: "Posso proteger você. Serei o seu refúgio contra o domínio de outras pessoas. Eu darei o controle a você." Esse engano ocorre no subconsciente porque ignora o entendimento cognitivo e vai diretamente influenciar as ações do indivíduo. Assim, leva a pessoa a reagir com medo às circunstâncias.
O espírito de medo sempre impõe sua influência nos momentos de maior fraqueza da pessoa. Esses momentos seguem, em geral, os episódios em nossa vida que deixam cicatrizes profundas na psique. Também podem ser resultado das ameaças verbais dos pais e de outras pessoas. Infelizmente, muitos pais bem-intencionados usam o medo para controlar os filhos, em vez de desenvolver na criança a habilidade de fazer escolhas sábias.
A raiz de medo pode ser removida pela ação do Espírito de Deus. Esse processo só pode ser realizado por aqueles que estão dispostos a pagar o preço da oração, da paciência e da perseverança. Devem estar dispostos a perdoar qualquer figura de autoridade que os tenha ferido.

FORTALEZAS MENTAIS
As mentiras proferidas por espíritos sedutores são muito sutis. Elas chegam à mente como pensamentos "dirigidos à alma" por um espírito maligno ardiloso e esperto. A princípio, os pensamentos parecem lógicos e justos. Quando são acolhidos, reconhecidos como verdadeiros e aceitos, ficam profundamente enraizados em nosso subconsciente. Tornam-se uma forma de pensar ou, em outras palavras, uma fortaleza mental. A partir daí, a mente consciente pode jamais processar os pensamentos que entram, a menos que o indivíduo receba revelação de Deus e reconheça que um espírito demoníaco está tentando controlar seus pensamentos.
Muitas fortalezas mentais se formam durante a infância. Falando de modo geral, provavelmente os pais não tiveram discernimento para anular esses ataques, como batalha espiritual. Os pais capazes de discernir um espírito enganador não têm, muitas vezes, conhecimento profundo da Palavra de Deus para ensinar aos filhos como se defender de tais ataques. Consequentemente, as crianças se tornam presas potenciais dos enganos de Satanás (2 Tm 2.25,26).
Concordar com um espírito enganador é tornar-se seu prisioneiro tais espíritos desonestos são guardas de prisão exigentes. O mesmo espírito que trabalha para o indivíduo e por intermédio dele, também trabalha contra ele, impedindo que se liberte. De forma distorcida, esses guardas de presídio tentarão convencer o indivíduo de que sua cela, na verdade, é o veículo por meio do qual ele chegará à posição de honra que tanto almeja. Isso, porém, é uma ilusão.
Sempre que aceitamos as mentiras do inimigo, voluntariamente aceitamos um processo de rejeição, insignificância e insegurança. Começamos a duvidar se temos mesmo um Pai celeste amoroso. Como resultado, uma fortaleza de medo produz ansiedade e depressão (Pv 12.25).
Quando o indivíduo é capaz de reconhecer essas fortalezas, pode encontrar a verdadeira liberdade. A remoção do espírito de medo danifica uma das principais raízes do espírito de Jezabel. Libertação e cura interior das feridas do passado são alcançadas pela renovação da confiança no Senhor Jesus.

RAIZ DE ORGULHO
Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA... Porque diz consigo mesma: Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver! — Apocalipse 17.5; 18.7
O orgulho é a principal raiz do espírito de Jezabel. Ele envolve o indivíduo elevar a si próprio a fim de dominar as outras pessoas ou parecer superior. O espírito de orgulho é contrário ao Espírito Santo. Maria, a mãe do Senhor Jesus, é um bom exemplo da antítese do orgulho. Quando o anjo Gabriel anunciou que ela daria à luz o Salvador do mundo, ela ponderou sobre o mistério por que Deus a escolhera para um destino tão glorioso (Lc 1.46-55). O espírito de orgulho também é diferente do coração de Ester, que humildemente se postou diante do rei para fazer seu pedido. Por causa de sua mansidão, seu pedido foi atendido e uma nação foi salva. Esse espírito também é diferente do coração de Débora. Como profetisa e juíza em Israel (Jz 4.4-9), ela não foi presunçosa nem tentou erroneamente assumir a liderança que pertencia a outrem. Pelo contrário, assumiu a liderança somente mediante o convite e a insistência do líder.

DESPREZANDO A MANSIDÃO
O orgulho de Jezabel é a antítese da humildade. Na Bíblia, Jezabel é retratada como glorificando a si própria e vivendo na luxúria. Cheia de presunção, ela decidiu se "sentar como rainha" (Ap 18.7). Esse espírito arrogante despreza o estado humilde de uma viúva ou de qualquer outra mulher. Ele encara a mansidão e a humildade como sinais inerentes de fraqueza e de opróbrio. Assim, ele despreza a obediência às autoridades porque, para ele, submeter-se a uma autoridade exige um sacrifício muito grande.
Instintivamente, esse espírito orgulhoso usa suas habilidades de sedução para atrair outras pessoas aos seus esquemas. Desesperado por atenção, ele deseja ser reconhecido e aclamado pelos homens, os quais, por sua vez, são conduzidos para a morte.

O ENGANO VINDOURO
Há cerca de 2.500 anos, o profeta Zacarias descreveu um espírito de orgulho que se esconderia por trás de um engano futuro envolvendo mulheres. Creio que ele teve uma revelação do espírito de Jezabel se elevando na Terra em nossos dias (Zc 5.5-11). Zacarias viu um cesto dividido em seis partes. O número 6 é o número do homem, e representa o esforço carnal. Quando a tampa do cesto foi retirada, Zacarias viu uma mulher sentada dentro dele. Quando ela tentou escapar, um anjo forçou-a para dentro do cesto e colocou um peso sobre a tampa. Então, duas mulheres com asas de cegonha levaram o cesto para a terra de Sinear, ou Babilônia, onde a mulher seria colocada num pedestal. O Senhor chamou aquela mulher, que era um espírito exigente e orgulhoso, de "Iniquidade".
Atualmente, as mulheres que lutam por poder, posição e domínio, muitas vezes, sem suspeitar, acolhem o espírito do Anticristo. Esse espírito as instiga e impele a exigirem posição e autoridade, de forma muito semelhante como os movimentos feministas fazem hoje. Assim, essas mulheres caem na armadilha da Babilônia.
O espírito de orgulho torna muito difícil que o indivíduo se arrependa. A pessoa precisará reconhecer que a humildade diante de Deus não tem preço. Precisa desistir da atitude defensiva contra as autoridades e de usurpar a autoridade de outros principalmente a autoridade masculina. Se o indivíduo se arrepende e abandona o espírito de orgulho, será poupado de enganos maiores e mais devastadores.

RAÍZES EM NOSSO ESPÍRITO
Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.  2 Coríntios 7.1. 
Somos instruídos a purificar nossas raízes — aquilo que reside em nossa carne [alma] e em nosso espírito (2 Co 7.1). Ignorar nossa alma (ou carne) serve apenas para perpetuar seus frutos. Se nossa carne dominar sobre o nosso espírito, ele será contaminado.
Ao anunciar o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, João Batista disse: "O machado está posto na raiz das árvores" (Lc 3.9). Assim, para produzirmos frutos santos, temos de matar mais do que nossa natureza superficial. Temos de examinar e tratar com os motivos do nosso coração. Além do mais, para nos envolvermos em arrependimento individual, corporativo e nacional, primeiro as raízes profundas de nossa alma devem ser arrancadas.

ENCARANDO A SI PRÓPRIO COM HONESTIDADE
Quando o espírito de Jezabel se entrincheira na alma humana, suas raízes demoníacas devem ser identificadas. Este discernimento chega quando reconhecemos a falta do controle do Espírito Santo em nossa vida. O próprio Espírito opera isso por meio da convicção, e não da condenação.
Deus revela o ponto de debilidade pelo qual o espírito demoníaco tem acesso à vida do ser humano. Fechando as portas, a pessoa elimina a ameaça do retorno desse espírito. Qualquer ameaça, por menor que seja, que tente reabrir a porta, também deve ser tratada. Portanto, a vigilância espiritual deve ser constante, até que ocorra a cura completa (2 Co 13.5).
Sob grande estresse, pessoas que pareciam já libertas do espírito de Jezabel podem recair temporariamente em padrões de manipulação e controle. Embora possam ter se arrependido e sido libertas, suas áreas fracas ou feridas podem não ter tido tempo suficiente para se recuperar. Os antigos hábitos podem retornar. Por essa razão, se a liderança não presta atenção, o indivíduo pode se tornar novamente um problema.

COMPORTAMENTO DESCONTROLADO
Se os problemas do indivíduo são resultado de pais dominadores, ele deve se perguntar a quem está se sujeitando. Pode ainda estar preso a uma mãe dominadora. Pode ter se casado com um cônjuge dominador, com o qual disputa o controle. A qualquer sinal de ameaça de perda do controle, o indivíduo pode reagir desafiando todas as figuras de autoridade em sua vida. Qualquer que seja o caso, pode haver racionalização espiritual, a fim de que o indivíduo confie em que outras pessoas não o dominarão, ferirão ou depreciarão no futuro.
Indivíduos desse tipo sentem, com facilidade, que há uma atitude geral de acusação, crítica ou julgamento em relação a eles. Tal sentimento fecha a porta para qualquer esperança de restauração. O ministério de libertação requer grande compaixão. Lembre-se: ele é bem-sucedido quando é iniciado por Deus e quando sua sabedoria e poder estão presentes.

MUDANÇA É UM PROCESSO
Uma vez que o indivíduo é liberto dos espíritos demoníacos, seu espírito deve ser curado e fortalecido. Todo o processo exigirá tempo. A pessoa deve ter tempo para amadurecer espiritualmente. Tal indivíduo não deve ser colocado prematuramente em qualquer posição de liderança, até que o processo de libertação, cura e restauração esteja completo. Será preciso colocar um novo fundamento na sua vida. O pastor pode encontrar dificuldade para fazer isso, principalmente se for tímido, medroso ou se estiver zangado com as coisas que o indivíduo problemático fez.
Não é raro que a pessoa dominada pelo espírito de Jezabel tenha um chamado profético genuíno. Seu dom simplesmente foi distorcido, corrompido e mal empregado. Redenção, cura e maturidade podem ser dons maravilhosos para a destruição das obras do Maligno. Talvez seja por isso que Satanás se esforça para perverter o dom para que não traga dano ao seu império.
Os pastores devem tomar cuidado para não tratar das feridas de modo superficial. Lidar com a situação de forma leviana sendo complacente onde era preciso ser firme ou reagindo com agressão às atitudes da outra pessoa pode agravar a ferida ou causar danos irreversíveis ao indivíduo. Se o dom da pessoa for reativado muito rápido, ela pode ser enterrada sob o peso da bajulação.

CONFESSANDO OS PECADOS A DEUS
Não importa qual seja o espírito que a esteja oprimindo, cada pessoa deve recusar ficar se defendendo e justificando seu comportamento. Deve sondar seu coração e se arrepender, abandonando os pecados. Deve confessar seus pecados ao Senhor, e Ele promete perdoar e purificar (1 Jo 1.9). O arrependimento é fundamental para o processo de restauração (2 Co 7.10). Enquanto não há pleno arrependimento, Deus não pode realmente nos abençoar e curar (Is 59.20).
Quando os indivíduos feridos pedem ajuda, os líderes precisam demonstrar misericórdia e compaixão. Lembremos que é a bondade divina que nos conduz ao arrependimento (Rm 2.4). O livro de Hebreus nos instrui a encorajarmos uns aos outros diariamente, para não sermos endurecidos pelo engano do pecado (Hb 3.12,13). Temos de evitar fazer coisas que levem as pessoas a rejeitar o processo de cura e a se afastarem ainda mais de Deus (Mt 18.7).
Pastores, líderes e membros da igreja devem tomar cuidado para não demonstrar uma postura hostil ou arrogante para com os indivíduos que buscam a cura. Qualquer tentativa de controlar uma pessoa ferida pode induzi-la ainda mais à rebelião. Restauração leva tempo. Mesmo no caso de Jezabel, Deus lhe deu oportunidade para se arrepender (Ap 2.21).

UM ESPIRITO PROFÉTICO PRECURSOR
Séculos atrás, Deus enviou seu mensageiro, o profeta Elias. Ele confrontou Jezabel e seus falsos profetas, os quais estavam fazendo o povo de Deus se desviar. Agora, nesses últimos dias, Deus está liberando uma mensagem profética por todo o mundo. Está levantando homens, mulheres e crianças com o poder e a unção de Elias. Eles confrontarão o espírito de Jezabel (Ml 4.5,6).
Como um precursor, o espírito de Elias novamente "habilitará para o Senhor um povo preparado" (Lc 1.17). Ao nos prepararmos para sua vinda, precisamos colocar o machado na raiz da nossa natureza carnal (Mt 3.10) e produzir frutos dignos do Senhor.

DESENVOLVIMENTO PROGRESSIVO
Se for deixado sem tratamento, o espírito de Jezabel induzirá a pessoa a um envolvimento cada vez mais profundo com o ocultismo. Ele tentará destruir o lar do pastor e a vida da igreja. Infelizmente, esse padrão destrutivo tem sido repetido muitas vezes pela "bela e encantadora meretriz, da mestra de feitiçarias, que vendia os povos com a sua prostituição e as gentes, com as suas feitiçarias" (Naum 3.4).
Nem todos os indivíduos controlados pelo espírito de Jezabel desempenharão nas igrejas todas as atividades relacionadas neste livro. É muito provável que você encontre em sua igreja crentes que estejam sendo inocentemente enganados por essas forças demoníacas. Desde que não entendem a Palavra de Deus, serão incapazes de discernir corretamente o espírito que os dirige (1 Jo 4.1; Rm 1.22). Os pastores precisam confrontar com amor, mas também com firmeza. Se não forem confrontados, os indivíduos sob a influência do espírito de Jezabel serão arrastados para um mal maior  sem mencionar o efeito residual que ficará na igreja durante anos, como o exemplo a seguir demonstra.

ESPÍRITO RESIDENTE
Embora o espírito de Jezabel goste de se ligar a pessoas, também pode se infiltrar e dominar a atmosfera de toda uma congregação. Depois, ele diminui, bloqueia ou até destrói os pronunciamentos proféticos que desafiam o corpo a um chamado mais elevado. Consequentemente, a falta de confrontação motivada por uma compaixão carnal pode influenciar o impacto espiritual até mesmo de uma igreja madura. Lembre-se:
Todo pecado não confrontado finalmente germina e produz frutos que levam à morte.

AQUELES QUE NÃO SÃO CRISTÃOS
Atualmente, muitos cristãos bem intencionados que operam sob o espírito de Jezabel podem simplesmente precisar de revelação quanto ao seu erro. E muito provável que o espírito nunca chegue a ter plenos poderes em suas vidas. Outros indivíduos podem apresentar o espírito de Jezabel com seus plenos poderes, conforme mostrado nas Escrituras. Geralmente tais pessoas não gostam do Senhor. Elas se unem às igrejas com o propósito deliberado de destruí-las usando métodos ocultos.
Balaque, rei de Moabe, enviou mensageiros solicitando que Balaão amaldiçoasse Israel. O rei ofereceu-lhe uma bela recompensa. Balaão, porém, foi proibido por Deus de profetizar contra Israel. Na esperança de que Deus mudasse de idéia, ele continuou insistindo no assunto. Revelando sua obstinação por meio da rebeldia e da insubordinação, Balaão tornou-se mais controlador. Neste aspecto, ele era como Jezabel. Praticou a manipulação e o controle até que entrou num caminho sem volta. Com rebelião obstinada e manipulação, sua vida reflete a progressão do espírito de Jezabel.

MOTIVOS OCULTOS
Há uma distinção sutil entre insistir com Deus como intercessor e buscar passar por cima das ordens divinas como manipulador. Os motivos pessoais estabelecem a distinção porque mostram a diferença entre lucro pessoal e lucro corporativo. Desde que Deus tem poder para sondar nosso coração e discernir nossos motivos, ele sabia que Balaão desejava manipular as coisas para obter recompensa. Assim, o coração de Balaão estava sendo motivado por desejos egoístas.
Como intercessor, Abraão insistiu com Deus em prol da salvação de Sodoma e Gomorra (Gn 18). Moisés, citado por Deus como o homem mais manso da face da Terra, intercedeu em favor dos filhos de Israel. Ele pediu a Deus que tomasse a sua vida e poupasse seus conterrâneos (Ex 32.32). Deus atendeu ao clamor de Abraão e de Moisés e interferiu.
Assim, a intercessão busca a restauração e a promoção dos planos divinos. O espírito de Jezabel, por outro lado, busca atrapalhar e destruir os planos de Deus.
Deus pode decidir não atender a uma oração por suas próprias razões. Quando isso acontece, a forma como reagimos é que determina o andamento das coisas.

OBSTINAÇÃO
Respostas erradas baseiam-se numa atitude sutil de questionamento ou de bajulação. Essas atitudes emanam de um coração obstinado. Assim como a rebelião é igual à feitiçaria, o Senhor diz que a obstinação é como a idolatria (1 Sm 15.23). No hebraico, obstinação significa empurrar, pressionar, insistir. Um coração obstinado recusa-se a ser persuadido pelas figuras de autoridade. O indivíduo desconfia, resiste e busca um meio de driblar a autoridade. Ele faz qualquer coisa para alcançar aquilo que deseja. Como a Bíblia revela, Deus jogou com a obstinação de Balaão (Nm 22.20). No entanto, temos de tomar cuidado quando Deus faz o nosso jogo! Seu juízo está aguardando logo à frente.

DISTINÇÕES
Embora uma criança possa ser questionadora e insistente quando quer alguma coisa, não quer dizer que seja dominada pelo espírito de Jezabel. No entanto, é uma indicação de que a criança está desenvolvendo uma vontade forte que pode se transformar em obstinação, que precisa ser corrigida. O mesmo ocorre com um cristão que tem uma vontade forte e insistente. No final, tal indivíduo terá de aprender a se submeter ao Senhor, bem como às autoridades espirituais colocadas sobre ele.

DISCERNINDO MOTIVOS
Sempre quando uma motivação para usurpar a autoridade for descoberta, o pastor deve confrontar. Deve questionar pessoalmente o indivíduo e buscar discernir seus motivos pessoais, levando-o a examinar seu próprio coração. Além disso, esta confrontação deve ser realizada com grande mansidão (Gl 6.1), buscando evitar colocar a pessoa numa atitude defensiva.
No entanto, esteja preparado. O espírito de Jezabel tentará convencer o pastor ou os líderes de sua inocência, negando qualquer ação errada. Insistirá em que sua percepção e métodos são corretos. Além do mais, esses apelos geralmente têm por trás um espírito controlador e exigente.

CONTRIBUIÇÃO IMPURA
Quando a insistência de Balaão não o ajudou a alcançar seus propósitos, ele apelou para outra tática. Ofereceu um sacrifício, na esperança de que Deus cedesse ao seu pedido (Nm 23.1-3). Tal sacrifício, porém, era uma tentativa de manipular Deus. De modo muito similar, pessoas com mente carnal podem oferecer dons e sacrifícios buscando o favor divino.
Quando Balaão tentou manipular Deus, mostrou que seu coração estava endurecido e insensível. Ele acreditava que podia "passar a perna" em Deus. Ele já tinha aplicado essa lógica a outros deuses - espíritos malignos que lhe haviam dado conhecimento por meio do ocultismo. Agora, não tinha mais como fazer distinção entre o Deus verdadeiro e os outros deuses. Naturalmente, sua estratégia falhou.
Um destino similar aguarda aqueles que operam sob o espírito de Jezabel. Eles fazem muitos sacrifícios, principalmente à vista das outras pessoas. Eles dançam, clamam, levantam as mãos, jejuam e participam de várias campanhas espirituais a fim de mover a mão de Deus. No entanto, o braço de Deus não será torcido por esses complôs espirituais. Deus não se moverá em favor de nenhum indivíduo cujos motivos não sejam puros.
Se alguém com o espírito de Jezabel agir dessa forma diante de Deus, é muito provável que faça isso também diante do pastor. Como Balaão, tais indivíduos trapaceiam, seduzem e fazem qualquer coisa para obter poder e reconhecimento. Tais indivíduos devem ser confrontados durante essas campanhas e levados a reconhecer sua necessidade de arrependimento.

INTENÇÃO DE INJURIAR
Estas [mulheres], por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. — Números 31.16.  O próximo expediente de Balaão foi a manipulação — que causou prejuízo para muitas pessoas. A manipulação é intrinsecamente errada. Quando ligada à malícia, ela se torna maligna. Quando a malícia é evidente, deve haver confrontação. De acordo com o dicionário, manipular quer dizer "influenciar (indivíduo, coletividade), conseguindo que se comporte de uma dada maneira, para servir a interesses outros que não os seus próprios" ou “controlar uma situação direcionando intencionalmente seu desenvolvimento". Manipulação envolve habilidade e influência. Muitas vezes, é empregada de forma velada ou escondida, a fim de obter melhores resultados.
Distorcendo seu dom profético por meio de práticas de adivinhação, Balaão se prostituiu e tentou manipular os israelitas com a intenção de causar dano. Explorou a debilidade deles usando belas mulheres e fazendo com que caíssem em pecado sexual. Assim, os israelitas também abandonaram o amor de Yahweh e cometeram adultério espiritual. Tendo calculado tudo, Balaão sabia que aquele pecado traria o juízo de Deus sobre eles. Portanto, o resultado seria o mesmo se ele próprio os tivesse amaldiçoado. Então ele podia reivindicar a recompensa que Balaque lhe prometera.
O coração de Balaão foi endurecido pelo Senhor (Nm 22.7; 24.1). Ele estava indiferente, cruel e amargo. No final, lamentavelmente, ele não estava mais agindo como profeta do Senhor, mas como feiticeiro.

A MANIPULAÇÃO ENTRISTECE O ESPÍRITO SANTO
Por um lado, a maioria das pessoas é capaz de reconhecer que é errado manipular outras pessoas com malícia. No entanto, o espírito de Jezabel pode justificar suas ações malignas apontando o suposto bem que será alcançado no final. O resultado não faz diferença o indivíduo é enganado quando usa a manipulação, mesmo que supostamente seja para o bem dos outros.
Infelizmente, muitas pessoas acreditam que suas ações são justificadas porque "trarão um bem maior" à igreja. Em sua maneira distorcida de pensar, tal lógica pode parecer espiritual e até mesmo abnegada. No entanto, não se engane. A manipularão procede de um espírito errado. Ela não reflete submissão à autoridade e ordem divinas. Mesmo que o indivíduo ocupe uma posição de liderança, a manipulação entristece o Espírito Santo.
Embora nem sempre a manipulação seja maliciosa, ela sempre é errada porque envolve controlar pessoas ou circunstâncias em favor de interesses pessoais. Ela é sempre egoísta, mesmo quando aparentemente a intenção é o bem dos outros. Na verdade, a manipulação eleva nossos planos acima dos planos de Deus. Sempre que nos antecipamos a Deus, e colocamos nossas idéias em ação, revelamos orgulho, que é uma forma de idolatria. Portanto, a manipulação deve ser confrontada na igreja e nos relacionamentos pessoais.

VIOLÊNCIA E AGRESSÃO
Jezabel escreveu cartas em nome de Acabe, selou-as com o sinete dele e as enviou aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote. E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e trazei Nabote para a frente do povo. Fazei sentar defronte dele dois homens malignos, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei. Depois, levai-o para fora e apedrejai-o, para que morra. — 1 Reis 21.8-10.  Neste relato, Jezabel proclamou um jejum e plantou um falso testemunho para alcançar seus objetivos. Semelhantemente, pessoas dominadas pelo espírito de Jezabel podem usar disciplinas espirituais enquanto espalham acusações destinadas a dar apoio à sua causa. Estas podem ter a forma de malícia verbal ou até de sutil hostilidade. Esses ataques aumentam de intensidade na direção de sua vítima, enquanto o espírito demoníaco dá maior poder a Jezabel e à sua influência. Essas ações ilustram a animosidade de raízes profundas e o ódio para com aqueles que discordam da vontade e dos desejos de Jezabel.
No final, o espírito de Jezabel plenamente desenvolvido maldiz, desgraça a outra pessoa e busca destruir sua influência. Ele faz isso falando mal da espiritualidade de sua vítima e destruindo sua influência. Jezabel ilustrou esse ponto quando usurpou a vinha de Nabote. A Bíblia revela não somente a força de sua malícia, mas também o alcance de sua violência.
O espírito de Jezabel também pode restringir suas ações ao abuso emocional, verbal e mental. Pode ter explosões de ira. Enquanto faz isso, tal indivíduo ameniza sua atitude acreditando sempre em que os fins justificam os meios.

IRA ASSASSINA
Em essência, o ato supremo de controle de Jezabel era o assassinato, quer fosse Nabote o alvo ou as centenas de profetas de Deus, cujas vidas ela ceifou. Balaão também ocasionou a morte de muitas pessoas. Os dois, porém, foram executados por uma figura real. Balaão foi morto à espada por ordem de Moisés, e Jezabel foi morta por ordem de Jeú.
O mesmo deve ocorrer nas igrejas hoje. Os pastores não devem permitir que pessoas inocentes sejam feridas ou destruídas por alguém com sede de poder e controle. O indivíduo com o espírito de Jezabel, que age com malícia, não pode ser tolerado. A liderança pastoral deve remover essa influência tenebrosa do seio da igreja. Isso é exatamente o que o apóstolo Paulo ordenou que a igreja de Corinto fizesse, quando admoestou que expulsassem o jovem sexualmente envolvido com a madrasta (1 Co 5).

HABILIDADES PRÁTICAS
O indivíduo com o espírito de Jezabel tem habilidades para chegar aonde quer. Pode usar táticas de bajulação, persuasão, sedução sexual, calúnia, mentira, acusação, intimidação, segredo, perseguição, culpar outras pessoas pelos próprios erros, bem como criar dependência espiritual ou emocional nas pessoas. Esses indivíduos são movidos por inveja, rivalidade, elitismo, e uma necessidade de autopromoção, de domínio e de monopolizar o tempo e a atenção de outrem. Além do mais, podem causar dano a qualquer pessoa que fique no caminho.
Quando deixado livre, esse espírito pode procurar vários líderes, apresentando seu caso e buscando aceitação. Como uma criança rebelde que primeiro pede ao pai e depois à mãe, o espírito de Jezabel busca alguém que concorde com suas queixas. Busca influenciar outras pessoas para que dêem atenção às suas demandas egoístas. Se uma situação não for resolvida satisfatoriamente, Jezabel fará insinuações, espalhará meias verdades e desacreditará sua vítima, lançando dúvidas infundadas na mente dos outros. Ela também procurará burlar toda disciplina, a fim de conquistar simpatia e apoio. Essa tática parece revelar toda a sua injustiça.

CIÚME
O ciúme desempenha um papel importante na alimentação do espírito de Jezabel. Ele busca monopolizar todas as atenções, a admiração ou a energia de seus recipientes. Quando movida pelo ciúme, a pessoa controladora busca eliminar toda competição. Jezabel sente-se profundamente ameaçada por pessoas com dom profético, porque seus esquemas são desmascarados por meio das revelações. O intercessor profético, cujas orações podem destruir a base do seu poder, também é considerado como um inimigo formidável. Assim, o espírito de Jezabel despreza todo ministério autêntico de intercessão e profecia. A unção profética genuína manifesta a autoridade espiritual ordenada por Deus. Jezabel, que busca controlar os outros, será frustrada pela autoridade piedosa e ameaçada por aqueles a quem ela é dada.

ACUSAÇÃO
A acusação é outra ferramenta comum usada por indivíduos com o espírito de Jezabel. Quando esse espírito é plenamente desenvolvido, os demônios ajudam a pessoa a intimidar e incutir medo nos outros. O poder de acusação é satânico. Ela semeia medo no coração das pessoas fazendo-as fugir. Satanás é o acusador dos irmãos (Ap 12.10), bem como o pai da mentira. O espírito de acusação não se baseia em nenhuma verdade racional. Portanto, não vale a pena argumentar com ele. Só pode ser abordado quando o Espírito Santo dá direção clara aos líderes. Como ocorreu com Core, sempre há uma capa camuflando a verdadeira questão o espírito de iniquidade. As pessoas que têm espírito acusador concordam, na verdade, com a doutrina dos demônios. Portanto, terão de prestar contas a Deus, não importa a situação que estejam tentando corrigir. Por isso, o apóstolo Tiago diz que onde há calúnia e acusação, sempre há toda sorte de males (Tg 3.16).
O espírito acusador também opera lado a lado com o espírito de religiosidade. Juntos, criam uma força formidável e iníqua que entra em operação na igreja, forjando uma base de crítica para sustentar as causas de Satanás.
Pastores e líderes que buscam enfrentar o espírito de Jezabel devem estar atentos para a operação de espíritos acusadores. Quando o líder confronta o espírito de Jezabel, deve ter provas e testemunhas. As acusações, por outro lado, em geral baseiam-se em suposições e em opiniões pessoais. As acusações são alimentadas pelo medo e resultam em negação e retaliações contra o pastor, fazendo com que este fique desacreditado diante dos demais líderes da igreja.

VOZES IMITADORAS
O espírito de Jezabel é um impostor perigoso dentro da Igreja. Ele imita o verdadeiro ministério profético e distorce a função apropriada da profecia. Outras imitações tenebrosas do ministério profético (clarividência, adivinhação, mediunidade, etc.) se levantaram nos últimos anos para falar de coisas sobrenaturais. Você pode se surpreender ao saber que o espírito de Jezabel é ainda mais enganador do que essas outras imitações, simplesmente porque é menos óbvio aos olhos inexperientes.
Embora o indivíduo dominado pelo espírito de Jezabel possa não praticar a magia negra ou estar diretamente envolvido com o satanismo, compartilha com eles as mesmas raízes demoníacas. De fato, seus portadores às vezes produzem frutos maiores, porque suas ações são mais sutis e suas raízes se tornam mais profundas antes de serem notadas.
Toda igreja que abraça o ministério profético terá de enfrentar o espírito de Jezabel, porque ele imita o dom profético e o chamado de Deus. Esse espírito entra em ação para destruir a profecia. Desde que ele trabalha sob disfarce, suas atividades são extremamente ameaçadoras.
O indivíduo entregue a esse espírito muitas vezes tenta ampliar e fortalecer sua base de poder atraindo e controlando outras pessoas, agindo como um ímã espiritual. Pastores e líderes precisam reconhecer a operação desse espírito oculto porque ele busca dividir as congregações e instigar as contendas, a confusão e o engano dentro das igrejas.

DISTINÇÕES NECESSÁRIAS
Devemos estabelecer uma clara distinção entre uma pessoa imatura com dom profético e alguém com o espírito de Jezabel. Os profetas imaturos precisam apenas encontrar o lugar certo no Corpo. Podem não ter sabedoria e humildade, mas sua intenção não é destruir a igreja. Profetas muito imaturos e afoitos podem fazer coisas tolas e desprovidas de sabedoria. No entanto, assim como não matamos nossos filhos porque são imaturos, também não devemos matar aqueles que estão na fase infantil do ministério profético. Pastores e líderes devem ter paciência com os jovens profetas e vencer a própria intolerância para com os jovens que precisam ser treinados.
Quando nós na sabedoria e na direção do Senhor aprimoramos e afiamos as habilidades daqueles que têm dom, trazemos pureza e qualidade ao ministério profético. No final, tais indivíduos trarão revelação, conhecimento e sabedoria a todo o Corpo de Cristo. Assim, todas as dificuldades insignificantes desse período de gestação mostrarão que valeu a pena, bem como o tempo que foi gasto.
Às vezes, a diferença entre um profeta imaturo e alguém que opera sob o espírito de Jezabel é bem sutil em seus primeiros estágios. A identificação das diferenças envolve olhar para o cerne da questão. Um jovem profeta começa com um coração disposto a servir a Deus.
Embora o espírito de Jezabel também possa ter começado com um coração disposto a servir ao Senhor, em algum ponto ele se afastou do caminho e enveredou para a autopromoção. Vários outros pontos de afastamento serão descritos com mais detalhes abaixo.

AMBIÇÃO EGOÍSTA
A Bíblia nos adverte:
Nada façais por partidarismo ou vangloria, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. — Filipenses 2.3 Como gosta de ser aclamado, muitas vezes o indivíduo com o espírito de Jezabel atribui títulos a si próprio ou faz tudo para alcançar posições de liderança. Tendo uma atitude elitista, ele considera certa posição como "mais abençoada" e despreza outra como "menos abençoada" ou como não sendo importante nas questões espirituais da igreja.
O espírito de Jezabel também se empenha para lucrar com seu dom e para ampliar sua esfera de influência. Muitas vezes, tais indivíduos não consultam ao Senhor sobre onde e quando ministrar. Simplesmente cedem à necessidade pessoal de mais publicidade. À medida que o sucesso deles aumenta, vão pronunciando mais profecias, embora Deus não os tenha enviado. Podem chegar até a acreditar que o Reino de Deus cresce na mesma medida que a reputação deles. No entanto, estão lamentavelmente enganados. Por outro lado, os jovens profetas inicialmente podem ser afetados pela atenção e reverência que recebem das pessoas. No entanto, quando amadurecem, a maioria rejeita qualquer exaltação pessoal ou publicidade. Eles se dão conta de que estar sob os holofotes só serve para ficarem cegos em relação ao chamado mais elevado de Deus e que a fama na verdade impede as pessoas de dedicarem mais tempo a sós com Deus.
Os indivíduos chamados para o ministério profético também devem prestar contas a alguém por suas palavras e ações. Devem ter uma atitude positiva quando outros apontam seus erros e debilidades. Devem aprender a se submeter à autoridade espiritual. No processo de submissão, aprendemos a morrer para a nossa vontade própria. Esse processo é incrivelmente doloroso, mas todo cristão deve pagar o preço e crucificar a natureza humana com seus desejos carnais. A disposição de submeter todos os aspectos da vida e do ministério ao Senhor deve ser evidente naqueles que se levantam como líderes na Igreja. Uma das marcas de alguém com coração sincero diante de Deus é como responde à correção. Quando é repreendido, o espírito de Jezabel fica indignado. O homem espiritual, porém, se arrepende.

LUCRO PESSOAL
Enquanto o indivíduo portador de dom profético tem de passar por um duro processo de quebrantamento (Ne 5.14-19), o espírito de Jezabel raramente faz algum tipo de sacrifício. Em geral, pessoas com esse espírito demonstram um desejo ardente de mostrar sua "visão profética". Ao fazerem isso, deixam claro que têm motivos ocultos e insistem em obter algum tipo de retribuição reconhecimento, fama, dinheiro, roupas ou vários privilégios concedidos por indivíduos facilmente impressionados com sua visão do sobrenatural.
Rapidamente, o indivíduo egocêntrico nota que sua visão profética pode abrir portas. Daí, cai na tentação de usar o dom genuíno, misturado com prognosticação e opinião pessoal. Tais indivíduos aprendem a ler a alma das pessoas e apresentar suas revelações humanas como se fossem profecias divinamente inspiradas.
Quando essas revelações corrompidas são pronunciadas, fazem com que aqueles que estão em real sintonia com o Espírito Santo se desviem. Novamente, o espírito de Jezabel busca separar, enquanto o ministério profético busca servir e encorajar outros. Mesmo quando a palavra profética é dura, deve deixar o ouvinte com sentimento de esperança, e não de condenação.

            SELO DE JEZABEL    ( Rainha do céu)  -1 Rs 16:31  2 Reis 9:29 ao 37

Manipulação  /  caçar almas  /  feitiçaria
Jezabel destrói altar = altar é lugar de adoração.
Ameaçou matar Elias, porque ele reconstruiu o altar.
Principado – a não casado, esterco, castidade no nome esta a essência da pessoa, Jezabel foi uma das rainhas mais perversas que houve sobre Israel e levou o  povo de Deus a uma apostasia fazendo que quase 10 milhões de pessoas se apostata-se da fé e começou a adoração a outros deuses Astate e a Baal entidade que Jezabel adorava.
Quando ela morreu acharam 3 partes dela caveira, pé e mãos, em Ap. 2:18 a igreja de Tiatira traz essa mulher com as mesmas características vs 20 esse principado não só envolve e usa as mulheres pois ela mostra uma estrutura espiritual um governo um corpo demoníaco que operava nessa igreja.
Aqui Jesus fala de uma operação de um governo espiritual porque tinha dado lugar a essa operação eles tinham permitido.
No livro de 2 Reis 9:29 diz que  3 partes ficaram.:

CAVEIRA = que significa cabeça ( gorgoleti no grego original hebraico) monte da caveira onde Jesus foi crucificado, a morte não é um estado final é um império, aqui nós vemos os cativeiros de Jezabel, agora a depressão, tristeza, solidão, as doenças, angustia ,a dor, são evidencias do império da morte, são evidencia da cabeça Jezabelica, são evidencias de fortalezas que operava na igreja Tiatira.
A cabeça está ligada a todo o esquema mental que ela trabalha em confusão, stress.
Os principados constroem através das linhas de pensamentos, a igreja de Tiatira, construiu pensamentos estabelecido de doutrina que levava o povo, as profundezas e Satanás levava o povo ao um nível de cativeiro muito sério.
Muitos movimentos de batalhas espirituais que leva somente ver e estudar demônios, essa curiosidade os leva as profundezas de satanás.
Temos que ter uma intimidade genuína com Jesus Cristo e Ele nos levará a conhecer níveis de batalhas para mostrar quem são e como combate-los.
Uma das coisas que temos que entender é que nós entramos na batalha espiritual ao nível que a nossa intimidade está com Jesus, não que o nosso conhecimento se encontra na autoridade dentro da batalha espiritual segundo seja seu relacionamento com o Senhor.
Há duas formas de conhecermos as armas do inimigo a operação demoníacas:
1-        É através da pesquisa da investigação de livros e estudos de nova era, satanismo e outros.
2-        É através da revelação e da Bíblia isto lhe dará discernimento e vigilância mostrando assim as armadilhas do inimigo.
Jezabel através da sedução levava o povo as profundezas de Satanás.
Nós temos que ir as profundezas da sabedoria das fontes eternas, que estão em Jesus cristo, no qual se encontra todos os tesouros da sabedoria.

PÉS= pernas no original é o órgão sexual por isso que essa representava a igreja Tiatira, a perversão sexual, através da pornografia, adultério a fornicação, masturbação, lascívia, luxuria tudo o que é perversão está ligada a operação dessa estrutura.

PALMAS DAS MÃOS = mas sem os dedos, há algo que Deus quer nos revelar.
Esta parte da mãos tem a ver com a parte ministerial de Jezabel em Ef 4:8 a 16 ( aqui vemos que antes de  subir ele desceu e jesus desceu as partes inferiores da terra e a sua ascensão, Ele levou contigo o cativeiro e diz que Ele, deu dons aos homens com o propósito bem definido, para que foram chamado os ministérios.
Isso nos mostra que os dons ministeriais estavam presos cativos e Jesus foi libertar entre outras coisas, trazendo ativo os dons, dos 5 ministérios a poderosa mãos de Deus, para com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, essa palavra (aperfeiçoamento é a palavra grega, catartismos que significa= equipar,  treinar, em os 5 ministérios foram colocados na igreja para treinar, para ativar para equipar para levar o povo a maturidade para o desempenho do Seu serviço.
VAMOS ORAR
Em Nome de Jesus nesta ora eu renuncio a toda a aliança com a estrutura Jezabelica.
Pai eu te peço perdão por ter tolerado Jezabel, por ter sido cúmplice da rainha dos céus mas nesta ora eu confesso a minha iniquidade e a iniquidade dos meus antepassados de bruxaria de manipulação, rebelião, intimidação e de controle, de perversão sexual, luxúria, lascívia de fornicação e de adultério.
Eu confesso minha equidade de ódio contra os seus ministros verdadeiros eu confesso a inveja o ciúmes, que eu tenha sentido dos ministros verdadeiros e eu confesso que muitas vezes tenho sido usado para perseguir os teus ministros, mas nesta hora em Nome de Jesus eu renuncio a toda a aliança com Jezabel toda anarquia, controle, bruxaria, falsidade, insegurança paranoica, ciúmes sedução de toda obra da carne, idolatria e em Nome de Jesus nesta hora eu te peço que esta confissão direcional encha Teu trono.
Nesta hora em Nome de Jesus eu tomo autoridade sobre esta confissão geracional e eu declaro em Nome de Jesus que esta confissão apresentada diante do Trono do Senhor no tribunal do Cordeiro, e toda a legalidade, que Jezabel tinha para oprimir minha vida
E me manter na catividade das estruturas da grande Babilônia nesta hora eu declaro em Nome de Jesus Cristo, que essa legalidade é anulada, eu declaro ilegal agora a operação de Jezabel em Nome de Jesus e nesta hora eu tomo autoridade que tenho em Jesus cristo e eu ordeno que todo cárcere configurada neste corpo espiritual nessa estrutura nesse governo espiritual Jezabelico sejam abertos em Nome de jesus tomo o cárcere na cabeça de morte, sombra de morte, toda tristeza, depressão, angustia, dor, desespero agora seja aberto em Nome de Jesus, todo cárcere de doença de enfermidade, todo cárcere de bruxaria seja aberto em Nome de jesus, todo cárcere de religiosidade, de confusão seja aberto agora em Nome de Jesus, e o Senhor de libertação  em todas as áreas encarceradas liberte e entre e quebre essas cadeias em Nome de Jesus, todo cárcere ministerial, frustração de decepção de angustia de desespero de derrota, agora seja aberto em Nome de Jesus.
Os anjos do senhor já estão retirando dos lugares de cativeiro, também de toda prisão sexual de fornicação, pornografia de homoxessual de desvio sexual de estupro seja aberto em Nome de Jesus.
Pai em Nome de Jesus dê ordem aos seus anjos para que entre nestes lugares e retire o selo de ódio que se levantou para cobrir seu chamado ministerial em minha vida que seja desfeito e anulado, que seus anjos aplainem o caminho para que eu possa passar e cumprir o seu chamado.
Te peço Pai em Nome de Jesus que todo o selo de castidade, consagração as virgens, seja quebrado agora, que todo pacto de sangue seja coberto pelo Sangue de Jesus o Cordeiro imaculado, também declaro que o cordão umbilical que estava preso a toda essa influência seja cortado e tudo que possa estar alojado em meu corpo seja queimado e restaurado. Para a Glória do Senhor.Que minha vida seja limpa de toda a contaminação desses demônios.
Todo cativeiro foi aberto e eu fui retirada, e agora eu faço uso da chave me dada por Cristo Jesus. e abro as portas da unção, revelação, entendimento, paz, liberdade em Cristo para viver a plenitude do seu amor, autoridade, poder e unção.
 declaro livre, declaro que estou cheia do poder do Espírito Santo que a unção que quebra todo o jugo e a unção que capacita esteja em minha vida para a Glória do Teu Santo e Poderoso Nome. Amém.


Tirado dos livros de John Paul Jackson / Ap. Fernando Guiller e \peter Wagner

Apostila elaborada por Missª Wilda  2018

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