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CONCUBINAS DOS REIS

                                   

HISTORIA

Em linhas gerais, a poligamia era praticada com base em diferentes motivações. Os reis geralmente praticavam poligamia para estabelecer alianças políticas, como aconteceu com o rei Salomão ao se casar com a filha de Faraó, e rei Acabe ao se casar com a princesa Jezabel (1 Reis 3:1; 16:31).
Outras vezes a poligamia era praticada para aumentar a descendência de um homem. 
Naquela época quanto mais filhos um homem tivesse melhor seria, especialmente por causa das constantes guerras que aumentam em muito as taxas de mortalidade ( Juízes 8:30; 1 Crônicas 7:4).
Ainda com base nesta questão da descendência, muitas vezes um homem também recorria a uma segunda esposa por causa da esterilidade de sua primeira mulher. Finalmente, havia também aqueles que se casavam com outras mulheres por sentimento ou por algum tipo de paixão.

A poligamia na Bíblia é um assunto que desperta muita curiosidade e dúvida nas pessoas. A poligamia é a prática de se ter mais de uma esposa ou marido dentro de um casamento.
Sabemos que muitos personagens bíblicos tiveram mais de uma mulher
A poligamia nunca foi estabelecida por Deus para nenhum povo, sob circunstância alguma. De fato, a Bíblia revela que Deus puniu severamente aqueles que a praticaram, como se pode ver pelo seguinte: Jesus veio estabelecer isso uma só esposa um só marido.

1-    A primeira referência à poligamia ocorreu no contexto de uma sociedade pecadora em rebelião contra Deus, na qual o assassino “Lameque tomou para si duas esposas” (GN 4:19,23).
2-    Deus repetidamente advertiu ou polígamos quanto às consequências de seus atos: “para que o seu coração se não desvie” de Deus (Dt 17:17; cf. 1 Rs 11:2).  
3-    Deus nunca ordenou a poligamia – como o divórcio, ele somente a permitiu por causa da dureza do coração do homem (Dt 24:1; Mt 19:8).  
Todo praticante da poligamia na Bíblia, incluindo Davi e Salomão (1 Crônicas 14:3), pagou um alto preço por seu pecado.

As Concubinas do Rei Salomão
O rei Salomão viveu tão extravagante como qualquer homem vivo naquela época. Salomão "Tinha ele setecentas mulheres, princesas, e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração" (1 Reis 11:3). Deus nunca consentiu um homem ter mais de uma esposa em qualquer lugar na Bíblia. Pelo contrário, Deus disse aos reis, "Tampouco multiplicará para si mulheres, para que o seu coração não se desvie; nem multiplicará muito para si a prata e o ouro" (Deuteronômio 17:17). Deus advertiu a nação e os reis para não possuírem várias esposas, uma vez que elas poderiam arrastar seus corações para longe de Deus e foi exatamente o que aconteceu com Salomão, "Pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e seu coração já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como fora o de Davi, seu pai" (1 Rei 11:4).
Deus Permitiu Concubinas?
Deus permite um monte de coisas, mas isso não significa que Ele as aprova.

ÉPOCA

Algumas eram escravas ou servas da esposa livre, como nos casos de Sara, Léia e Raquel.Gên 16:3, 4; 30:3-13; Jz 8:31; 9:18.

Por elevação
Uma vez que a maior maldição que uma mulher poderia experimentar era a esterilidade, uma ishshah  poderia dar sua criada a seu marido como uma substituta no intuito de ter filhos, como nos casos de Sarai e Agar, Raquel e Bila (Gn 16:2-3; 35:22). A ironia é que, nesses casos, a criada ainda mantinha esse status, apesar de ter se tornado uma esposa (Gn 16:9; 21:10; 31:33; Ex 23:12).

Por venda
Se uma família enfrentar tempos econômicos difíceis, um pai pode considerar vender sua filha como escrava (Ex 21:7-9). Em outras palavras, um homem pode comprar a filha virgem de outro, seja para ele ou para seu filho. Se o comprador mudasse de ideia, mas antes da consumação, ele deveria deixá-la ser redimida por outro israelita. Ela não podia ser vendida a um povo estranho.

Por captura
Homens eram autorizados a capturar mulheres durante uma guerra como suas concubinas depois de um período respeitável de luto (Nm 31:18; Dt 21:10-13).
As concubinas geralmente não tinham direitos, inclusive com seus próprios filhos. Elas também não tinham direitos de propriedade de quem as possuía, e não eram consideradas família de maneira nenhuma. Quanto às concubinas em Israel, muitas delas tinham os mesmos direitos que as esposas legítimas, mas não eram tratadas com o mesmo respeito.

Uma  concubina era uma mulher secundária na era patriarcal. Era uma escrava ou uma cativa: “E se alguém vender a sua filha por serva, não sairá como saem os servos. Se desagradar aos olhos de seu senhor, e não se desposar com ela, fará que se resgate; não poderá vendê-la a um povo estranho, usando deslealmente com ela. Mas se a desposar com seu filho, fará com ela conforme os direitos das filhas. Se lhe tomar outra, não diminuirá o mantimento desta, nem o seu vestido, nem a sua obrigação marital. E se lhe não fizer estas três coisas, sairá de graça, sem dar dinheiro” (Ex.21:7-11).

Com os cativos era diferente: “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e Jeová teu deus os entregar na tua mão, e tu deles levares prisioneiros, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a queiras tomar por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas, e despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois entrarás a ela, e tu serás seu marido, e ela será tua mulher. E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade; mas de sorte nenhuma a venderás por dinheiro, nem com ela mercadejarás, pois a tens humilhado” (Dt.21:10-14).

Por estes textos ficamos sabendo a diferença de uma serva ou escrava e uma cativa. A serva foi comprada, e a cativa foi arrancada da família.
Quando o reino de Judá foi para o cativeiro babilônico no ano 587 AC, mulheres casadas e as virgens eram violadas, porque os cativos não têm direitos (Lm.5:11) Mas de qualquer forma Deus não deixou nenhuma mulher desamparada.

 SITUAÇÃO

O concubinato já existia antes do pacto da Lei, e foi reconhecido e regulamentado pela Lei, que protegia os direitos tanto das esposas como das concubinas. (Êx 21:7-11; De 21:14-17) As concubinas não possuíam todos os direitos na casa, que a esposa possuía, e o homem talvez tivesse uma pluralidade de esposas, junto com concubinas. (1Rs 11:3; 2Cr 11:21) Nos casos em que a esposa era estéril, ela às vezes dava sua serva ao marido como concubina, e o filho nascido da concubina era então considerado como filho da esposa livre, a senhora dela. (Gên 16:2; 30:3) Os filhos das concubinas eram legítimos e podiam receber herança. — Gên 49:16-21; compare isso com Gên 30:3-12.
“Abraão deu tudo o que possuía a Isaque. Porém, aos filhos das concubinas que tinha, deu ele presentes e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os para a terra oriental.” (Gên. 25:5-6) “Teve Gideão setenta filhos, todos provindos dele, porque tinha muitas mulheres. A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho; e ele lhe pôs por nome Abimeleque.” (Juí. 8:30-31) “Tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom, e nasceram-lhe mais filhos e filhas.

2 Sam. 5:13-16 “mulheres das nações de que havia o SENHOR dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração.” (1 Reis 11:2-3)
“Frequentemente, as concubinas eram tiradas de entre as servas ou empregadas de uma família. Seu propósito expresso era produzir herdeiros, e, se produziam descendentes masculinos, seu status e posição social eram semelhantes às das esposas legítimas. Os homens eram considerados maridos de suas concubinas (Jz 20:4), e seus filhos apareciam nas genealogias (Gn 22:24) e recebiam parte da herança (Gn 25:5, 6). É interessante notar que as concubinas apareciam principalmente no período patriarcal. Durante a primeira monarquia, as concubinas estavam relacionadas com as casas reais.”
Um harém era um dos símbolos do direito ao trono. Se outro homem do reino mostrasse interesse em alguma das mulheres reservadas ao rei, isso era considerado ato de traição, o que poderia resultar até em pena de morte.

As filhas do rei ficavam sob os cuidados da mãe no harém até que se casassem com alguém aprovado pelo pai, e obedeciam a ele. Os filhos estabeleciam casas próprias (2 Samuel 13:7).
Quem administrava um harém nas casas reais judaicas era a gebirah, a rainha-mãe – sabiamente, a mãe do rei era considerada a rainha oficial, a fim de evitar conflitos entre as muitas esposas que reivindicassem o título (1 Reis 15:13).
SOFRIMENTO

Por não ter escolha, muitas eram torturadas ficavam a mercê do homem que a tinha comprado ou capturado.
Onde o ambiente era de competição, intrigas, vinganças, ciúmes, desprezo entre elas, inveja, onde sentimentos ruins dominava o lugar.

NÃO SÓ AS MULHERES ERAM VIOLADAS MAS OS HOMENS TAMBÉM
Um homem castrado, o eunuco, servia de guarda-costas das mulheres. Ele tinha seu órgão sexual retirado para não ter relações com alguma mulher do harém, algo exclusivo do monarca. Dependendo do reino, o eunuco tinha não só da confiança do rei, como tinha privilégios na casa real e recebia grandes somas em dinheiro e joias.
Em saber que ainda existe esse tipo de escravidão, aqui mesmo no Brasil.

 ALEGRIA

Não consigo ver alegria, onde há apenas jogos de interesse, de paixão e lascívia, onde a mulher só é chamada para o sexo, onde o mundo delas eram em quatro paredes, sim com muito luxo e mordomia, até o luxo cansa quando não há convivência com o amado e só podia ver o Rei quando ele chamasse pelo nome. Ser apenas mais uma é muito doloroso.

 LIÇÃO

Quando Deus nos adverte de uma situação, é para o nosso próprio bem, hoje vemos pessoas usando o Velho Testamento, para pecar, não devemos aceitar esse tipo de situação, conheço algumas mulheres e até homem aceitando que seu cônjuge tenha outra pessoa, a Palavra de Deus diz que quando duas pessoas se unem em matrimonio se tornam uma só carne, um só corpo. 
Como esse corpo se divide em várias partes?? A pessoa fica em pedaços, nunca vai se sentir inteiro.
















VAMOS ORAR
Pai em Nome de Jesus, a tua Palavra nos diz que nos tornamos metade do
nosso marido, que somos uma só carne, por isso te peço sele meus olhos
somente para meu esposo, e sele o dele somente para mim, que possamos 
viver uma vida completa como casal, companheiro, amigos, que o amor 
aperfeiçoa nossos defeitos e diferenças, nos cobre com seu amor com suas
bênçãos, que possamos nos completar como pessoa, que nos amemos como 
a nos mesmos,em Nome de Jesus amém!


                                                    nesse mesmo blog tem oração para casais.
  

3 comentários:

  1. Muito rico esse conteúdo. Deus não muda sua palavra, mas o homem sempre querendo satisfazer seu ego muda tudo em sua volta, temos a escolha para o bem ou para o mal.

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  2. só um detalhe importante: Nenhum dos caras que tiveram muitas mulheres foram pro inferno. Exceto Salomão (Que a Bíblia não é clara) O resto tá tudo salvo.

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    1. Isso não significa que a poligamia não é pecado... Era uma condição da época que Deus iria trabalhar para excluir do meio do seu povo.

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