Postagens mais visitadas

AS DEZ VIRGENS- 5 prudente e 5 tolas

                                                

HISTÓRIA

 Jesus contou várias parábolas sobre a importância de se estar preparado para sua volta, destacou que sua volta seria inesperada ( Mt 24:42-44) e que seus seguidores precisariam manter um estilo de vida fiel obediente enquanto o aguardavam.
Mateus 25:1-4 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas. As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo. Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.

ÉPOCA

Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que queria, ele deveria se aproximar dela com um contrato de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta, com um acordo legal e verdadeiro dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. 

O mais importante a ser considerado no contrato, era o PREÇO que o noivo estaria disposto a pagar, para desposar aquela noiva em particular.
Então o noivo deveria pagar esse valor. E devemos mencionar que esse valor não era “qualquer valor”, modesto e barato, mas ele deveria expressar o grande custo que aquele item “a noiva” lhe traria essa era a ideia. 
O jovem não deveria se iludir que estaria adquirindo algo que não lhe fosse dispendioso comprando barato. Ele deveria pagar caro, pela noiva que escolhesse.
Quando esse assunto estava encerrado, o noivo deveria partir. Ele deveria fazer um breve discurso à sua noiva dizendo: “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu pai. 
De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias.
Devemos notar que esse era um empreendimento complexo para o noivo. Ele deveria realmente edificar um aposento separado da casa de seu pai. A suíte nupcial deveria ser linda, e ali deveria haver provisões estocadas, pois noiva e noivo deveriam permanecer sete dias ali dentro ( sete anos para a Noiva de Jesus!). 

Esse projeto de construção tomaria praticamente um ano, e o pai do noivo deveria ser o juiz sobre quando a obra estaria terminada.
Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. 
A tradição mandava que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim que solicitada.

 Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como “consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria para sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.
A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se aproximariam dela com outra oferta de casamento. (Hoje a Noiva de Cristo deve se apresentar com um “véu”, “um posicionamento” – aqueles que não compreendem nossa aliança com o Senhor, tentarão nos oferecer outros contratos, que violariam aquele que fizemos com nosso Noivo. 
Ela deve resistir aos que ofereçam traições e aguardar por aquele que pagou o preço por ela!)
quando a turma dos jovens amigos do Noivo se aproximava da casa dela, eles eram obrigados a dar a ela um sinal. Alguém naquela turma deveria dar um grito!
Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegaria em mais alguns momentos. Ela só teria tempo para acender sua lâmpada, tomar seu enxoval, e sair com ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter suas lâmpadas prontas. Ninguém poderia andar pela noite escura, no terreno rochoso de Israel, sem carregar uma lâmpada!

Jesus descreveu a segunda fase, na qual o noivo e seus convidados iam até a casa da noiva, onde ela esperava, com dez virgens, suas damas. Como o horário de chegada do noivo não era fixo, podendo ser até altas horas da noite, cada jovem precisava ter uma lamparina e um suprimento extra de óleo, Uma vez que entravam na casa do noivo, as portas eram fechadas e a cerimônia começava. O noivo lançava a ponta do manto superior sobre a noiva, em seguida, iriam proceder à câmara de casamento, depois acontecia a festa de encerramento. Amigos e parentes viajavam longas distâncias para participar da festa

SOFRIMENTO – DAS LOUCAS
Cinco noivas, porém, saíram ao encontro do noivo com lâmpadas acessas, mas sem reservas de óleo, suas lâmpadas apagaram e elas não puderam encontrar o noivo, entrar em Sua casa, uma vez que saíram para comprar óleo e quando voltaram as portas da casa onde ocorria a festa de casamento, estavam fechadas. Elas bateram e o noivo respondeu de dentro:  “ Em verdade vos digo que vos não conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.” Mateus 25:12-13 Essas cinco mulheres também eram "virgens", ou seja, também eram religiosas. Elas confiavam que apenas a sua religiosidade fosse suficiente para levá-las até o lugar onde o noivo estava. Isso fez com que elas se sentissem seguras e autossuficientes em sua "santidade". 
Elas acharam que a sua pureza bastava, mas, isso impediu que elas carregassem o óleo da unção, compaixão, amor, etc.
suas lâmpadas apagaram e não puderam concretizar o casamento, porque não vigiaram, não se prepararam para o grande dia de suas vidas. a responsabilidade pelo pecado é individual. 

Não basta estar presente na igreja e seguir rituais, é preciso manter a lâmpada acessa diariamente com a presença do Espírito Santo de Deus no tabernáculo eterno que é nosso ser, templo sagrado.

As virgens néscias, eram desprovidas de virtude, viviam em sono espiritual e escuridão constante. Não se arrependeram a tempo de encontrarem a salvação. O verso 7 fala que as virgens néscias, quando acordaram, queriam que as prudentes dessem a elas azeite. Mas estas mandaram comprá-lo. Comprar na Bíblia, é algo cheio de significado. Na Bíblia há muitas coisas gratuitas como a salvação, mas há outras coisas que temos que pagar um preço para tê-las. e o azeite o óleo de unção é um deles.

SUA ALEGRIA – DAS PRUDENTES
As prudentes, se comparam a mulher virtuosa que põe toda confiança no Senhor, mesmo dormindo, têm as lâmpada acessas. “Ela percebe que o seu ganho é bom e sua lâmpada não se apaga nem enquanto dorme” Pv 31:18.
Interessante é notarmos que todas as virgens pegaram no sono. Não foi exclusividade das insensatas, porque eram imprudentes ou coisa do tipo, mas todas elas adormeceram. Até mesmo aquelas que se achavam preparadas para a espera do noivo foram pegas dormindo.

 “Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.” Mateus 25:7 - Mt 25.5 “O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram.”
 Provérbios 23:23 “Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento.” nos fala de coisas que devemos comprar.

Por exemplo ser um Mestre na Palavra requer tempo, oração, contemplação, estudo, pesquisa, esforço e disposição. Fala que a operação da vida e da unção tem um preço: entrar na morte. Morte é qualquer coisa que implica na suspensão dos nossos direitos legítimos e vitais. 
Ora, se temos direito de comer, mas abrimos mão dele para jejuar e ter unção, isso é preço. 
Se temos direito de dormir, de passear, e abrimos mão deles para orar, isso é preço. 
E quando pagamos o preço, a Vida de Deus vêm.

 LIÇÃO

Portanto, essa parábola de Jesus exorta a vigilância da Igreja em relação a vinda do Senhor Jesus. É necessário manter a lâmpada acessa constantemente. Luzes acesas à base de óleo e suprimento dizem respeito a unção, a presença do Espírito Santo na Igreja. “tempo e na espera”.

         É doloroso ver quantos crentes param na jornada devido a espera, o tempo vai passando o azeite vai secando e estes deixam secar o óleo, a sua luz apaga, e ficam pelo caminho, outros tornam-se frios e mornos; Estes serão vomitados Ap. 3:15-16.

Sempre estar atentos, mesmo trabalhando, fazendo nossas tarefas do lar, andando, os nossos pensamentos tem que estar voltado para Deus, meditando em versículos, nas pregações, sempre nos alimentando. O Espírito Santo de Deus está constantemente nos falando, nos aconselhando, nos direcionando, devemos estar atentas. Isto é manter nossas lâmpadas acesa.
VAMOS ORAR

Pai querido e maravilhoso, em Nome de Jesus peço permissão para entrar diante de Sua presença, para lhe pedir por essa irmã que está lendo esse estudo, que ela seja uma mulher sábia, sensível, que todas as qualidades que o Senhor gosta esteja nela, que o azeite nunca falte, que ela se levante do sono espiritual e suba na guarita de vigilância para dar o grito de sua vinda, que esteja vestida de noiva por baixo da armadura que a sustentará nas batalhas, sem sujar suas vestes núpcias, Em Nome de jesus Cristo Amém! 


    CURIOSIDADE NO CASAMENTO JUDAICO

  O Noivado
1° - O noivado ou estabelecimento do acordo de casamento: para isso o rapaz deixava a sua casa e viajava até a casa da noiva escolhida, lá o jovem pedia a mão da filha ao pai, se houvesse consentimento, era estabelecido o dote a ser pago pela noiva (costume que existe até hoje entre alguns povos orientais)
2° - Tão logo o noivo pagasse o dote, o casamento estava juridicamente selado, então os noivos bebiam juntos um cálice de vinho, simbolizando o estabelecimento do acordo. A partir deste momento, eram considerados casados, mas ainda sem vida comum, pois o noivo voltava a casa paterna.
Ali permanecia aproximadamente um ano e preparava a morada para a vida conjunta.
3° - Após esse tempo de separação numa noite desconhecida pela noiva, o noivo convidava seu padrinho e amigos e juntos se dirigiam à casa da noiva com tochas acesas nas mãos.
4° - Os espectadores nas ruas percebiam e diziam uns aos outros "eis o noivo" Os gritos iam de boca em boca até alcançar a noiva em casa do seu pai. Assim ela tinha tempo de se preparar e na mesma noite ser levada pelo noivo.
Rapidamente mandava avisar suas damas de honra para vesti-la e enfeitá-la, pois o noivo vinha buscá-la.
5° - Os jovens que saiam com o noivo e chegavam a casa da noiva antes da sua preparação, não entravam, ficavam esperando na rua.
Somente quando a noiva estava pronta e deixava a casa paterna para ir ao encontro do noivo e seus amigos, coberta por um véu, os convivas reunidos iam então a luz das tochas para a casa paterna do noivo. Lá já estavam outros convidados, junto às mesas postas no salão de festas.
As amigas da noiva cantavam o ´Epitalâmico´, ou ´cântico nupcial´, à porta da noiva, à tarde antes do casamento, sendo isto um fato que lança muita luz sobre as palavras de Jesus quando disse: ´Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com eles? Os convidados das duas partes são chamados ´filhos das bodas´.
Após uma breve saudação aos convidados, os noivos se retiravam para o aposento nupcial a ´huppah´, onde consumavam o matrimônio, tornando-se assim marido e mulher de fato e de direito. A noiva guardava o lençol manchado de sangue
Após certo tempo, o noivo voltava sozinho até os jovens, que levavam a notícia aos convidados, e aí então iniciava-se as festividades que durava sete dias. A noiva ficava no aposento nupcial, durante um período chamado de ´4 dias de ocultamento´ ou ´dias do aposento nupcial´.
6° - No final do 7° dia, o noivo conduzia sua jovem esposa, agora sem véu para fora do aposento e apresentava-a aos seus convidados.

Veste Nupcial
- Era costume as pessoas mais ricas aparecerem com ricos trajes; Se o casamento fosse entre pessoas muito ricas, cada convidado recebia um traje todo pomposo numa câmara por onde os convivas passavam e tomavam suas novas vestes entes de entrar no salão. (este costume ainda persiste com alguns povos do Oriente).

Dia do Casamento
- As virgens casavam-se costumeiramente na quarta- feira à tarde, já as viúvas ordinariamente se casavam no quinto dia da semana. Esse regulamento foi estabelecido a fim de que surgindo qualquer disputa ou dúvida acerca da virgindade da noiva, o marido apresentaria o caso ao sinédrio.
- A Lei: quando uma moça se casava, ela guardava o lençol manchado com o sangue da sua virgindade como prova da sua pureza, para que havendo qualquer problema com seu esposo, quanto a sua virgindade, ela ou seus pais, tomariam estes lençóis e levariam aos anciãos da cidade para que fossem tomadas as providências - Dt.22.14-15
- Nas cidades, o sinédrio se reunia no segundo e no quinto dia de cada semana, e se um homem se casasse em um quarto dia da semana, e tivesse algum motivo para duvidar da virgindade de sua esposa, poderia apresentar o caso já no dia seguinte ao do casamento.
- Ao terceiro dia - talvez uma alusão a ressurreição.      



6 comentários:

  1. Noivo= CRISTO
    NOIVA= IGREJA
    5 VIRGENS PRUDENTES= ?
    5 VIRGENS LOUCAS= ?

    ResponderExcluir
  2. Encontrei belezas guardadas a sete chaves...amei as histórias de épocas possuem um valor imenso de dados e configurações importantes de conhecimentos divinamente perfeitos. Parabéns levei comigo abraços...___

    ResponderExcluir