"E aconteceu, depois disto, que andava de cidade em cidade,
e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os
doze iam com Ele, e algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos
malignos e enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que O
serviam com seus bens" (Lucas 8:1-3).
Joana era “esposa de Cuza, encarregado da casa de Herodes”. Cuza
frequentava a casa de Herodes.
Herodes foi o responsável pela morte do primo de Jesus, João
Batista.
Joana viajava com Jesus e seus apóstolos. Os breves relatos onde
ela é citada nos auxiliam na compreensão de um pouco de sua história.
O significado exato do nome Joana é desconhecido, pois não é
possível afirmar com certeza sua origem. No Novo Testamento Joana aparece na
forma grega Ioanna, talvez sendo uma variação feminina de João, que vem do
hebraico Yohanan, que significa “Javé é gracioso”, transliterado no Antigo
Testamento como “Joanã”. Se for este o caso, então o feminino Joana também
possui o mesmo significado.
SITUAÇÃO
Joana arriscou sua posição social por acompanhar Jesus e os
apóstolos, e teve de fazer mudanças em sua vida diária. De fato, todos que
seguiam Jesus precisavam estar preparados para fazer isso. Joana e muitas outras mulheres ajudavam Jesus e os Doze “com os seus próprios bens”. (Luc. 8:3) “
Porém em seu caráter existia algo que não nos pode faltar:
Humildade.
“Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino
dos céus” (Mateus 5:3).
Humildade não é ser pobre e não possuir bens. Isso é nível
social.
Humildade é mental e espiritual.
Humildade é reconhecer que sempre tem o que aprender, mesmo sabendo muito.
A humildade nos permite assumir nossa debilidade: Joana em algum
momento decidiu que necessitava do recurso maior que era Jesus.
Reconheceu sua doença ou prisão espiritual, para isso é preciso
ser humilde.
Não há lugar para a arrogância.
Quando ela encontrou Jesus e conheceu a mensagem de esperança
que ele carregava, Joana foi transformada.
O coração dessa mulher determinada e sensível ficou agradecido.
Joana queria retribuir. Queria confortar e ajudar outros a conhecerem as
palavras de Jesus.
SOFRIMENTO
Pelo visto, Joana estava presente durante a execução de Jesus,
junto com outras mulheres que “o acompanhavam e serviam
quando ele estava na Galileia. Também estavam ali muitas outras mulheres que
tinham ido com ele a Jerusalém”. (Mar. 15:41) Quando o corpo
de Jesus foi tirado da estaca para ser sepultado, “as mulheres que tinham vindo com ele desde a Galileia foram
também até lá e viram o túmulo e como o corpo dele havia sido colocado ali; e
voltaram para preparar aromas e óleos perfumados”. Essas mulheres que Lucas identificou como “Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago”, voltaram depois
do sábado e viram anjos, que disseram a elas que Jesus havia ressuscitado. —
Luc. 23:55–24:10.
Por causa de seus contatos na corte, Joana talvez tenha sido a
fonte do que alguns chamam de informações privilegiadas sobre Herodes Antipas
encontradas no Evangelho de Lucas, principalmente porque Lucas é o único
evangelista que a menciona por nome. — Luc. 8:3; 9:7-9;
23:8-12; 24:10.
ALEGRIA
Lucas menciona Joana como estando entre as mulheres da Galiléia
que foram até o túmulo de Jesus (Lc 23:55-24:10).
Essas mulheres foram ao sepulcro no domingo pela manhã, levando
algumas especiarias que tinham preparado. Quando chegaram ao lugar cedido por
José de Arimatéia onde Jesus foi sepultado, elas acharam a pedra do sepulcro
revolvida.
Quando perceberam que o corpo de Jesus não estava mais no
sepulcro, elas ficaram perplexas. Então dois anjos pararam junto delas e
anunciaram que Jesus havia ressuscitado. Assim, Joana foi uma das mulheres que
escutaram pessoalmente as maravilhosas palavras: “Por que buscais o vivente entre os mortos? Não está aqui, mas
ressuscitou” (Lc 24:5,6).
LIÇÃO
Joana era uma mulher fiel ao marido mas era também fiel a Jesus.
Apesar de sua alta condição social (vivendo junto a pessoas ricas e poderosas),
ela preferiu fazer parte do círculo de seguidores de Jesus (pessoas pobres e
rejeitadas pela classe alta).
As Escrituras não dizem especificamente que Joana fazia
contribuições financeiras. Mas ela fez o que pôde, e isso nos ensina uma lição.
Cabe a cada um de nós decidir o que dará, ou até mesmo se dará algo para apoiar
a obra do Reino. O que importa para Deus é que façamos com alegria o que
podemos. — Mat. 6:33; Mar. 14:8; 2 Cor.
9:7.
Ela serviu a Jesus dando o seu melhor. Se suas contribuições
ajudaram Jesus, os Doze e outros discípulos a viajar e pregar juntos, ela com
certeza ficou feliz. Ela serviu a Jesus e foi leal a ele durante as provações.
Estejamos sempre prontas para servir ao Senhor não apenas com o
nosso tempo, dons, amor pela obra mas com nossos bens. Façamos como Joana que
não mediu esforços para descer das alturas de onde ela se encontrava para
servir ao seu Senhor e Salvador, não apenas seguindo-O mas também usando os
seus bens.
ela não se importou de ser reconhecida como uma seguidora de
Jesus. Ela seguia a Jesus abertamente, sem nada temer.
ORAÇÃO
"Ó Deus, coloca em meu coração o desejo ardente de Te
servir, de aprender de Ti e de repousar nas Tuas decisões para a minha vida.
Que eu tenha o coração e as mãos abertas para o Teu serviço,
assim como Joana.
Que exista sempre em mim este mesmo espírito forte e cheio de
coragem de Joana!
Que cada passo que eu der seja sempre para a Tua honra e glória.
Em Nome de Jesus.
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